O debate entre Rui Rio e André Ventura não foi debate nenhum, porque é impossível debater factos, ideias ou programas com um político altamente eficaz na arte de torpedear e anular o discurso do adversário como o líder do Chega. É exagerado concluir, como fez o PS, que o Rio e Ventura “negociaram em directo” um acordo político, ou sequer que o líder do PSD “transacionou valores” e ultrapassou “linhas vermelhas” do discurso populista, como observou António Costa. Pode-se sim dizer que um Rui Rio acossado pela pose ardilosa do seu oponente caiu numa cilada e mostrou que, afinal, o centro político que defende descai com facilidade para o campo da direita iliberal que tanto diz combater.
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O debate entre Rui Rio e André Ventura não foi debate nenhum, porque é impossível debater factos, ideias ou programas com um político altamente eficaz na arte de torpedear e anular o discurso do adversário como o líder do Chega. É exagerado concluir, como fez o PS, que o Rio e Ventura “negociaram em directo” um acordo político, ou sequer que o líder do PSD “transacionou valores” e ultrapassou “linhas vermelhas” do discurso populista, como observou António Costa. Pode-se sim dizer que um Rui Rio acossado pela pose ardilosa do seu oponente caiu numa cilada e mostrou que, afinal, o centro político que defende descai com facilidade para o campo da direita iliberal que tanto diz combater.