Viaduto em Alcântara, túnel no Jardim da Parada: já se sabe onde serão as novas estações da Linha Vermelha
Metro de Lisboa já concluiu o estudo de impacte ambiental de uma empreitada que quer ver pronta em 2025/2026. Empresa diz que futura Estação de Campo de Ourique “representa um grande desafio do ponto de vista construtivo”.
O Metro de Lisboa já concluiu o estudo de impacte ambiental para o prolongamento da Linha Vermelha entre São Sebastião e Alcântara que, segundo a empresa, trará mais 11 milhões de passageiros para a rede. A empreitada integra o Plano de Recuperação e Resiliência e deverá estar concluída em 2025/2026.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Metro de Lisboa já concluiu o estudo de impacte ambiental para o prolongamento da Linha Vermelha entre São Sebastião e Alcântara que, segundo a empresa, trará mais 11 milhões de passageiros para a rede. A empreitada integra o Plano de Recuperação e Resiliência e deverá estar concluída em 2025/2026.
Estão previstas quatro novas estações. Logo a seguir a São Sebastião, a Estação das Amoreiras ficará na esquina entre a Av. Eng. Duarte Pacheco e a Rua Conselheiro Fernando Sousa e terá uma profundidade de 18,5 metros.
Em Campo de Ourique, a estação será construída exactamente por baixo do Jardim da Parada, a 31 metros de profundidade. “Representa um grande desafio do ponto de vista construtivo, considerando a malha urbana apertada, com arruamentos com uma única faixa de circulação por via e com falta de alternativas de estacionamento”, assume a transportadora numa nota de imprensa enviada esta segunda-feira.
Com mais ou menos a mesma profundidade (29,5 metros) ficará a Estação Infante Santo, a construir num terreno entre esta avenida e a Calçada das Necessidades. O túnel do metro passará depois junto ao Palácio das Necessidades até que, na Calçada do Livramento, se transforma em viaduto que atravessa a Av. de Ceuta perto da estação ferroviária de Alcântara-Terra. A estação de metro ficará à superfície, do lado oposto, junto à rampa de acesso à Ponte 25 de Abril.
O estudo seguiu a 27 de Dezembro para a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que agora terá de emitir uma avaliação de impacte ambiental, indispensável para a concretização da obra. A empreitada conta com um financiamento de 304 milhões de euros provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência.
Actualmente, o metro tem em execução o prolongamento da rede entre o Rato e o Cais do Sodré com o objectivo de criar uma linha circular. A última das três empreitadas necessárias para o projecto foi consignada há duas semanas e diz respeito à construção de dois viadutos no Campo Grande.