Profissionais de saúde exaustos: “Temos enfermeiros a questionar se fizeram tudo” para salvar os doentes

Para quem, há quase dois anos, lida todos os dias com a covid-19, entre doentes agudos e muitas mortes, recordar os momentos mais difíceis desta pandemia não se faz sem emoção. Mas a vacina mudou as regras do jogo e há esperança de que esta vaga não atinja os hospitais como um tsunami.

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Manuel Roberto

“Estamos muito habituados a morar nesta incerteza.” A frase é proferida por Carlos Neto, enfermeiro gestor do serviço de urgência do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, mas o sentimento é comum entre os profissionais de saúde um pouco por todo o país. As urgências são uma porta aberta aos cidadãos e são cada vez mais os que nas últimas semanas têm recorrido a este serviço, mas a maioria dos casos são doentes não urgentes. Médicos e enfermeiros de vários pontos do país alertam para a preocupação que têm em não existirem recursos humanos para ajudar toda a gente.

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“Estamos muito habituados a morar nesta incerteza.” A frase é proferida por Carlos Neto, enfermeiro gestor do serviço de urgência do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, mas o sentimento é comum entre os profissionais de saúde um pouco por todo o país. As urgências são uma porta aberta aos cidadãos e são cada vez mais os que nas últimas semanas têm recorrido a este serviço, mas a maioria dos casos são doentes não urgentes. Médicos e enfermeiros de vários pontos do país alertam para a preocupação que têm em não existirem recursos humanos para ajudar toda a gente.