Detida foi encontrada morta na prisão de Tires

A detida tinha 20 anos e cumpria uma pena de 25 por ter matado e desmembrado um jovem no Algarve, em Março de 2020. Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais aponta para suicídio.

Foto
Uma guarda prisional em Tires MIGUEL MADEIRA

A Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) está a investigar as circunstâncias da morte de Maria Malveiro, a mulher de 20 anos que cumpria uma pena de 25 anos na prisão de Tires, depois de ter sido condenada, em Abril deste ano, por ter matado e desmembrado um homem no Algarve.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) está a investigar as circunstâncias da morte de Maria Malveiro, a mulher de 20 anos que cumpria uma pena de 25 anos na prisão de Tires, depois de ter sido condenada, em Abril deste ano, por ter matado e desmembrado um homem no Algarve.

Num comunicado, a DGRSP sustenta que a detida se suicidou, ao final da manhã de quarta-feira. “A mulher em causa optou por ficar no seu espaço celular, não usufruindo do recreio da manhã. Foi encontrada por elementos da vigilância na abertura das celas para o almoço”, descreve aquele organismo, para acrescentar que uma médica e uma enfermeira dos serviços clínicos da prisão tentaram a reanimação, “mas o óbito acabou por ser declarado no local pelo INEM”.

O tribunal dera como provado que Maria Malveiro, que era segurança num hotel, matou e desmembrou o amigo e colega de trabalho Diogo Gonçalves, um informático de 21 anos, com o intuito de ficar com os cerca de 70 mil euros de indemnização que este recebera pelo atropelamento da sua mãe.