Carmo Gomes defende mudança da política de rastreio e redução dos dias de isolamento

“Já estamos a deixar que a Ómicron circule, ao não conseguimos rastrear contactos e porque há pessoas que não conseguem marcar testes com rapidez”, diz epidemiologista, que defende campanha “agressiva” de esclarecimento da população.

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É preciso começar a preparar a “mudança de paradigma”, diz especialista Rui Gaudêncio

No dia em que foi, mais uma vez, anunciado um novo máximo de casos confirmados de infecção, o epidemiologista Manuel Carmo Gomes defende que é preciso começar a preparar a “mudança de paradigma” na forma como a epidemia de covid-19 está a ser combatida e faz uma série de propostas neste sentido. É preciso mudar a política de rastreio, reduzir o número de dias de isolamento e ponderar a hipótese da desmaterialização das baixas médicas, tendo em conta a elevada transmissibilidade da nova variante Ómicron, sugere o professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Tudo isto acompanhado de “uma campanha agressiva de esclarecimento da população”, do reforço da linha SNS24, de forma a evitar a crescente e “incomportável” sobrecarga dos centros de saúde e dos hospitais, e continuando com a vacinação com a dose de reforço, que é prioritária.

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No dia em que foi, mais uma vez, anunciado um novo máximo de casos confirmados de infecção, o epidemiologista Manuel Carmo Gomes defende que é preciso começar a preparar a “mudança de paradigma” na forma como a epidemia de covid-19 está a ser combatida e faz uma série de propostas neste sentido. É preciso mudar a política de rastreio, reduzir o número de dias de isolamento e ponderar a hipótese da desmaterialização das baixas médicas, tendo em conta a elevada transmissibilidade da nova variante Ómicron, sugere o professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Tudo isto acompanhado de “uma campanha agressiva de esclarecimento da população”, do reforço da linha SNS24, de forma a evitar a crescente e “incomportável” sobrecarga dos centros de saúde e dos hospitais, e continuando com a vacinação com a dose de reforço, que é prioritária.