Testemunha no julgamento do secretário-geral do PSD: Negrão muda o discurso e justifica partilha de password

Há três anos, Fernando Negrão afirmou que a troca de passwords não era uma prática generalizada no PSD e que ele próprio nunca deu a sua palavra-passe de acesso a outro parlamentar. Agora, prestou depoimento por escrito, e disse que “esta prática era vista como forma de melhor articular a organização dos trabalhos”.

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O Secretário-geral do PSD, José Silvano, está a ser julgado juntamente com sua colega de bancada, Maria Emília Cerqueira, por dois crimes de falsidade informática no caso das “presenças fantasma” no plenário. Anna Costa

Fernando Negrão, vice-presidente da Assembleia da República (AR), saiu em defesa do secretário-geral do PSD, José Silvano, que está a ser julgado juntamente com sua colega de bancada Maria Emília Cerqueira por dois crimes de falsidade informática no caso das presenças-fantasma no plenário. E alegou que a partilha dos códigos de acesso ao perfil de terceiros era “vista como forma de melhor articular a organização dos trabalhos no Parlamento”.

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Fernando Negrão, vice-presidente da Assembleia da República (AR), saiu em defesa do secretário-geral do PSD, José Silvano, que está a ser julgado juntamente com sua colega de bancada Maria Emília Cerqueira por dois crimes de falsidade informática no caso das presenças-fantasma no plenário. E alegou que a partilha dos códigos de acesso ao perfil de terceiros era “vista como forma de melhor articular a organização dos trabalhos no Parlamento”.