É difícil recordar um ano que comece tão envolvido em sombras, incertezas e perigos. Já houve guerras nas fronteiras da União Europeia, como nos Balcãs Ocidentais na década de 1990, ou quando a Rússia anexou a Crimeia e enviou tropas para o Donbass, em 2014. Nunca, como hoje, a iminência de um conflito capaz de pôr em causa o mapa da segurança europeia foi tão real. É verdade que, antes da queda do Muro de Berlim, milhares de tanques soviéticos estavam estacionados na fronteira oriental da Alemanha ainda dividida e que centenas de mísseis soviéticos SS-20 estavam apontados às cidades europeias. Mas, nessa altura, a capacidade dissuasora dos EUA e da NATO permitia aos europeus do Ocidente dormirem relativamente descansados. Para os Estados Unidos, o destino do mundo decidia-se na Europa. Para a Europa, os Estados Unidos garantiam a sua defesa.
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É difícil recordar um ano que comece tão envolvido em sombras, incertezas e perigos. Já houve guerras nas fronteiras da União Europeia, como nos Balcãs Ocidentais na década de 1990, ou quando a Rússia anexou a Crimeia e enviou tropas para o Donbass, em 2014. Nunca, como hoje, a iminência de um conflito capaz de pôr em causa o mapa da segurança europeia foi tão real. É verdade que, antes da queda do Muro de Berlim, milhares de tanques soviéticos estavam estacionados na fronteira oriental da Alemanha ainda dividida e que centenas de mísseis soviéticos SS-20 estavam apontados às cidades europeias. Mas, nessa altura, a capacidade dissuasora dos EUA e da NATO permitia aos europeus do Ocidente dormirem relativamente descansados. Para os Estados Unidos, o destino do mundo decidia-se na Europa. Para a Europa, os Estados Unidos garantiam a sua defesa.