Portugal volta a ter saldo natural negativo com “recorde histórico mínimo” de nascimentos

Se em 2020 o saldo natural negativo ficou a dever-se basicamente ao disparar do número de óbitos, este ano o fenómeno justifica-se sobretudo pela significativa quebra da natalidade.

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Nos primeiros dez meses do ano nasceram quase menos seis mil bebés que em 2020 Paulo Pimenta

Está a acontecer pelo 13º ano consecutivo: com o número de nascimentos a diminuir e o de mortes a aumentar, Portugal vai voltar a ter este ano um saldo natural negativo. Desde 2009 que o número de óbitos é superior ao total de nascimentos em Portugal, mas 2021, se a tendência se mantiver nos últimos meses, deverá ser ainda pior do que 2020 e ficar para a história como o ano com o maior saldo natural negativo de que há memória em Portugal, neste século. Só houve um ano pior e no século passado - 1918, quando a gripe pneumónica provocou milhares de mortes.

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Está a acontecer pelo 13º ano consecutivo: com o número de nascimentos a diminuir e o de mortes a aumentar, Portugal vai voltar a ter este ano um saldo natural negativo. Desde 2009 que o número de óbitos é superior ao total de nascimentos em Portugal, mas 2021, se a tendência se mantiver nos últimos meses, deverá ser ainda pior do que 2020 e ficar para a história como o ano com o maior saldo natural negativo de que há memória em Portugal, neste século. Só houve um ano pior e no século passado - 1918, quando a gripe pneumónica provocou milhares de mortes.