Euforia não foi propriamente a palavra de ordem para o ano cinematográfico de 2021, como não terá sido para mais nada. A pandemia, que fomenta a vida doméstica e uma cultura de imagens vistas em ecrãs caseiros, não criou, mas agudizou (ou revelou, com a clareza de uma TAC), a depressão do cinema em sala, condenado a avanços e recuos, retiradas abruptas de cartaz, adiamentos sine die, planos sempre incertos e às vezes desfeitos, sob a pressão das plataformas de streaming e de um grande (ou pequeno) público que cada vez mais parece disponível apenas para os grandes acontecimentos, sejam eles comerciais ou, digamos, autorísticos.
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Euforia não foi propriamente a palavra de ordem para o ano cinematográfico de 2021, como não terá sido para mais nada. A pandemia, que fomenta a vida doméstica e uma cultura de imagens vistas em ecrãs caseiros, não criou, mas agudizou (ou revelou, com a clareza de uma TAC), a depressão do cinema em sala, condenado a avanços e recuos, retiradas abruptas de cartaz, adiamentos sine die, planos sempre incertos e às vezes desfeitos, sob a pressão das plataformas de streaming e de um grande (ou pequeno) público que cada vez mais parece disponível apenas para os grandes acontecimentos, sejam eles comerciais ou, digamos, autorísticos.