Governo aprovou nomeação de Gouveia e Melo para chefe do Estado Maior da Armada
A nomeação do vice-almirante para chefe do Estado Maior da Armada foi aprovada na reunião desta quinta-feira do Conselho de Ministros.
O Governo aprovou na reunião semanal ordinária do Conselho de Ministros desta quinta-feira a nomeação do vice-almirante Gouveia e Melo como novo chefe do Estado Maior da Armada (CEMA), função em que irá suceder ao almirante Mendes Calado, cuja exoneração foi também aprovada no encontro do executivo.
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O Governo aprovou na reunião semanal ordinária do Conselho de Ministros desta quinta-feira a nomeação do vice-almirante Gouveia e Melo como novo chefe do Estado Maior da Armada (CEMA), função em que irá suceder ao almirante Mendes Calado, cuja exoneração foi também aprovada no encontro do executivo.
No comunicado do Conselho de Ministros desta manhã, o executivo sinaliza que “foi aprovada a deliberação que propõe a sua excelência o Presidente da República, com parecer favorável do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, após audição do Conselho do Almirantado, a exoneração do Almirante António Maria Mendes Calado do cargo de chefe do Estado-Maior da Armada e a nomeação do vice-almirante Henrique Eduardo Passaláqua de Gouveia e Melo como chefe do Estado-Maior da Armada”.
A nota acrescenta ainda que o Governo propõe ainda a Marcelo Rebelo de Sousa que seja garantida a Gouveia e Melo a “correspondente promoção ao posto de almirante”.
Trata-se da confirmação de uma notícia avançada ainda na terça-feira e depois confirmada na quarta-feira pelo PÚBLICO.
Esta nomeação surge três meses depois de ter sido noticiado, com base numa fonte oficial, que o ex-coordenador da task force da vacinação contra a covid-19 iria ser proposto para CEMA e de essa mesma decisão ter sido bloqueada por Marcelo Revelo de Sousa.
Na altura, o Presidente da República considerou não ser o “momento adequado”, sendo que o processo terá ficado inquinado por o gabinete do primeiro-ministro não ter informado Belém sobre tal pretensão. Esta crise institucional seria resolvida numa reunião realizada com carácter de urgência entre António Costa, o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, e Marcelo Rebelo de Sousa.
Em entrevista ao semanário Expresso publicada esta quinta-feira, Gouveia e Melo reconhece que ser CEMA “é um objectivo importante” que tinha em mente. Questionado sobre o tempo decorrido desde Setembro, o vice-almirante diz que “o processo demora o tempo necessário com a solução que for considerada adequada”. Gouveia e Melo acrescenta ainda que se se confirmar a escolha do seu nome para CEMA, pretende “que a Marinha seja um dos catalisadores de um novo posicionamento de Portugal para o mar no século XXI”.