Bastaram 30 minutos para o FC Porto eliminar o Benfica

Os “azuis e brancos” realizaram uma meia-hora estonteante, deixando os “encarnados” estatelados no relvado.

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O FC Porto apurou-se para os quartos-de-final da Taça de Portugal ao eliminar, nesta quinta-feira, o Benfica, no Dragão, por 3-0. Sem os dois principais treinadores no banco de suplentes devido a castigo, os “azuis e brancos” resolveram a partida em meia hora.

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O FC Porto apurou-se para os quartos-de-final da Taça de Portugal ao eliminar, nesta quinta-feira, o Benfica, no Dragão, por 3-0. Sem os dois principais treinadores no banco de suplentes devido a castigo, os “azuis e brancos” resolveram a partida em meia hora.

Numa semana marcada pela polémica em torno da continuidade ou não de Jorge Jesus no Benfica, consequência do manifesto interesse do Flamengo no regresso do treinador ao Rio de Janeiro, os “encarnados” pareceram afectados com a controvérsia. Entraram em campo amorfos, passivos, perdendo todas as disputas de bola. A consequência foi uma eliminatória que ficou decidida à passagem da primeira meia hora de jogo, com os benfiquistas a ficarem pelo caminho.

Foi uma primeira parte alucinante. Ainda não tinha passado um minuto de jogo e já o FC Porto inaugurava o marcador, numa jogada iniciada num lançamento lateral. Má abordagem defensiva do Benfica (uma constante durante todo o primeiro tempo) e a bola a sobrar para Evanilson no coração da área “encarnada”.

A partida inclinava-se para um lado mal tinha começado e essa inclinação só se foi acentuando até ao intervalo.

Aos 7’, má abordagem de Helton Leite (uma das novidades no “onze” benfiquista, juntamente com a titularidade de Taarabt) numa bola cruzada e Vitinha, de forma sublime, fez a bola passar por cima do guarda-redes e de toda a defesa “encarnada”.

O FC Porto carregava e o Benfica não conseguia nem respirar, nem pensar. Com uma entrada em jogo muito mais determinada e com os jogadores velozes sobre a bola, os “dragões” fustigavam um Benfica que não sabia para onde se virar.

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Luis Díaz, Vitinha, Uribe, Otávio… era uma avalanche “azul e branca”, com a bola a não chegar aos pés nem de Taarabt, nem de João Mário, os “pensadores” do futebol benfiquista.

Aos “encarnados” restava a solução de lançamentos longos à procura da rapidez de Darwin e de Rafa, os seus dois homens mais adiantados, pois bola que caísse no meio-campo era invariavelmente ganha pelos portistas.

O descalabro do Benfica, portanto, prolongou-se por mais uns minutos e após um lançamento para as costas da defesa benfiquista Luis Díaz fez o que quis de André Almeida, com o colombiano a oferecer o 3-0 a Evanilson.

À passagem da meia-hora o jogo estava resolvido e os “azuis e brancos” só não chegaram à goleada por algum azar. Evanilson teve nos pés o 4-0 após passe de Taremi e Luis Díaz, já sem Helton Leite na baliza, preferiu oferecer ao iraniano, desperdiçando um “golo cantado”.

A desesperar pelo intervalo o Benfica viu o adversário ficar reduzido a dez unidades mesmo em cima do apito para o descanso, depois de Evanilson ver o segundo cartão amarelo, num lance semelhante a um outro de Taarabt que foi poupado à admoestação.

Na segunda parte, o jogo mudou de características. Em inferioridade numérica, o FC Porto fechou-se mais e passou a jogar na expectativa, apostando nas transições rápidas. Já o Benfica, fez entrar Yaremchuk e Everton. Mas mesmo com mais um no relvado, Marchesín passou uma noite tranquila na baliza portista. O golo esteve sempre bem mais perto das redes contrárias, onde Taremi viu confirmada a sua desinspiração ao acertar num poste com a baliza à disposição.

A partida, que teve muitas picardias, não terminaria sem uma expulsão também no Benfica, com Otamendi a ver o segundo cartão amarelo, numa altura em que já ninguém duvidava que o Benfica deixaria a Taça de Portugal. E fê-lo com uma exibição medíocre, só lhe restando pensar na partida para o campeonato, daqui a uma semana, para “lavar a cara”. Já o FC Porto venceu de forma inquestionável o clássico e encara o próximo duelo com a confiança de uma exibição quase perfeita.