Comecemos pelo fim, pois é justo, e é até necessário (ainda e sempre), que comecemos por elogiar a tradução, o mais terrível dos ofícios literários (o que não impede que quatro dos cinco livros por mim listados sejam fruto dessa tarefa “impossível”). Depois de no ano passado ter saído a sua tradução de A Montanha Mágica, o germanista António Sousa Ribeiro viu publicada em 2021, e na mesma editora, a sua tradução da outra obra maior de Thomas Mann: O Doutor Fausto. É claro que o livro (bem como o anterior) não estava inédito em língua portuguesa, mas estava inédito na língua portuguesa desta tradução. Devia contar como “novidade”. Porque é uma novidade. E se fosse “apenas” uma reedição? Faríamos um elogio das reedições.
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Comecemos pelo fim, pois é justo, e é até necessário (ainda e sempre), que comecemos por elogiar a tradução, o mais terrível dos ofícios literários (o que não impede que quatro dos cinco livros por mim listados sejam fruto dessa tarefa “impossível”). Depois de no ano passado ter saído a sua tradução de A Montanha Mágica, o germanista António Sousa Ribeiro viu publicada em 2021, e na mesma editora, a sua tradução da outra obra maior de Thomas Mann: O Doutor Fausto. É claro que o livro (bem como o anterior) não estava inédito em língua portuguesa, mas estava inédito na língua portuguesa desta tradução. Devia contar como “novidade”. Porque é uma novidade. E se fosse “apenas” uma reedição? Faríamos um elogio das reedições.