Há unidades de saúde pública que já não estão a conseguir fazer todos os inquéritos nas primeiras 24 horas

Direcção-Geral da Saúde diz que estão afectos aos inquéritos epidemiológicos cerca de 550 pessoas. Para o matemático Carlos Antunes, o número é insuficiente. O especialista estima que seriam precisos mil rastreadores.

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Forças Armadas têm 272 militares a apoiar o SNS nos inquéritos epidemiológicos e no agendamento da vacinação contra a covid Rui Gaudencio

É já de sobrecarga a situação que algumas unidades de saúde pública estão a viver, afirma o vice-presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP), que refere haver unidades que já não estão a conseguir fazer todos os inquéritos nas primeiras 24 horas. Segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS), estão afectas aos inquéritos epidemiológicos cerca de 550 pessoas, mas para o matemático Carlos Antunes o número é insuficiente. O especialista estima que seriam precisos mil rastreadores. Forças Armadas têm mais de 300 militares em prontidão para apoiar o SNS.

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É já de sobrecarga a situação que algumas unidades de saúde pública estão a viver, afirma o vice-presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP), que refere haver unidades que já não estão a conseguir fazer todos os inquéritos nas primeiras 24 horas. Segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS), estão afectas aos inquéritos epidemiológicos cerca de 550 pessoas, mas para o matemático Carlos Antunes o número é insuficiente. O especialista estima que seriam precisos mil rastreadores. Forças Armadas têm mais de 300 militares em prontidão para apoiar o SNS.