“Quando comecei o combate, eu estava a lutar pela minha própria liberdade. Mas depois percebi que eu não era a única vítima de injustiça. Passei cinco anos em litígio pela dignidade de todos os futebolistas”. Palavras de Jean-Marc Bosman, numa entrevista divulgada pelo Público, no passado dia 11. Tem razão. Neste mesmo dia 15 de dezembro, mas há 26 anos, o TJUE proferiu o seu mais célebre acórdão de sempre, fazendo aplicar, sem contemplações, o princípio da livre circulação dos trabalhadores ao setor do futebol profissional, área que, até então, parecia configurar um reduto de atividade inexpugnável a tal princípio.
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“Quando comecei o combate, eu estava a lutar pela minha própria liberdade. Mas depois percebi que eu não era a única vítima de injustiça. Passei cinco anos em litígio pela dignidade de todos os futebolistas”. Palavras de Jean-Marc Bosman, numa entrevista divulgada pelo Público, no passado dia 11. Tem razão. Neste mesmo dia 15 de dezembro, mas há 26 anos, o TJUE proferiu o seu mais célebre acórdão de sempre, fazendo aplicar, sem contemplações, o princípio da livre circulação dos trabalhadores ao setor do futebol profissional, área que, até então, parecia configurar um reduto de atividade inexpugnável a tal princípio.