FC Porto recupera liderança da Liga com goleada em Vizela
“Azuis e brancos” construíram, com absoluta tranquilidade, a décima vitória consecutiva para o campeonato, muito a tempo de começarem a preparar o próximo duelo com o Benfica.
O FC Porto respondeu este domingo, em Vizela, aos avanços de Sporting e Benfica, vencendo a equipa minhota, por 0-4, em partida da 15.ª jornada da I Liga, e recuperando assim a liderança, com 41 pontos.
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O FC Porto respondeu este domingo, em Vizela, aos avanços de Sporting e Benfica, vencendo a equipa minhota, por 0-4, em partida da 15.ª jornada da I Liga, e recuperando assim a liderança, com 41 pontos.
Pressionado pelos triunfos dos rivais, o FC Porto perseguia na noite de Vizela o resultado que lhe devolvesse a liderança do campeonato, prova em que a equipa de Sérgio Conceição (na bancada, a cumprir suspensão) estava perto de consumar a décima vitória consecutiva.
Com Taremi e Evanilson no ataque às redes minhotas, coube mais uma vez a Luis Díaz a honra de cortar a fita e colocar os “dragões” na frente, tudo em lance de processos simples, com Uribe a descobrir o compatriota e o extremo a fazer o que lhe competia, dominando, aguentando o defesa e batendo Charles. No período de um minuto, Díaz redimia-se do incrível falhanço na primeira grande ocasião dos “azuis e brancos”.
Depois de uma entrada positiva, em que revelou a intenção clara de não se limitar a servir de saco de pancada, o Vizela acusava o golpe. O momento aconselhava a equipa da casa a fechar-se antes de encontrar o tempo e o espaço certos para reagir.
Até porque o FC Porto parecia munido de um lança-chamas difícil de contrariar. Não fora o desacerto de Taremi, há nove jogos sem marcar, a mostrar que precisa de ir à bruxa, e os portistas teriam rapidamente construído um resultado robusto. Taremi e Charles, que negou com uma defesa enorme a felicidade ao iraniano.
Otávio, que corria o risco de falhar o clássico com o Benfica, foi a jogo e fez questão de surgir no momento exacto para compensar os azares do avançado (0-2). O FC Porto repetia a dose e podia partir para um jogo mais tranquilo, livrando-se muito cedo da ansiedade.
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Aliás, a tarefa dos portistas só não ficou completamente resolvida porque Luis Díaz baixou a guarda e, depois do golo e da assistência para Otávio, desperdiçou mais duas grandes situações para colocar a fasquia intransponível para a equipa de Álvaro Pacheco.
Com o jogo controlado, o FC Porto não evitou a resposta vizelense, que antes de regressar às cabinas ainda tentou mudar a sorte num par de jogadas que obrigaram Diogo Costa a intervenções prontas para evitar o pior.
Escrita a história da primeira, o FC Porto regressou disposto a aniquilar qualquer intenção do Vizela poder concretizar as ameaças deixadas antes do intervalo. Até pela importância de poder começar a gerir os duelos que se seguem com o Benfica.
E Zaidu, que tinha estado em dificuldades e em risco de ser substituído, cerrou os dentes para, na primeira incursão da segunda metade, bater Charles e colocar em andamento o plano B. Mas antes, o Vizela ainda esteve na iminência de reduzir, numa iniciativa de Kiko Bondoso, com a bola a desviar em Zaidu, obrigando Diogo Costa a defesa instintiva para o poste.
Na recarga, Schettine atingiu o guarda-redes no peito e foi expulso. Duplo castigo para os locais, impotentes para contrariar um adversário em vantagem insuperável. Já com Otávio e Luis Díaz reservados para o clássico do Dragão e com Corona a ganhar nova oportunidade para recuperar os dias de glória, o FC Porto dissipou quaisquer dúvidas com um autogolo de Samu, lance infeliz que derrotava completamente a equipa da casa.