Pinho apareceu sem cartões por medo que se localize fortuna oculta, diz MP
A caução pedida pelos procuradores foi de “um valor mínimo de dez milhões de euros, considerando o que [Pinho] recebeu indevidamente e os elevados prejuízos causados pela sua actuação”.
O antigo ministro da Economia Manuel Pinho apareceu na passada terça-feira no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), onde deveria ter sido ouvido, sem qualquer meio de pagamento — incluindo dinheiro, cartões de débito ou de crédito —, porque tinha medo que se lhe fosse feita uma revista, como veio a suceder, tal permitisse ao Ministério Público (MP) localizar a fortuna oculta resultante dos crimes que cometeu. Esta é a interpretação que o MP faz desta situação que realça “evidentemente se estranha”.
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