“Espero que eles não vão ver os telemóveis”: a frase que autodenunciou sete GNR acusados de agredir imigrantes

Condenados noutro processo, dois militares aparecem em imagens a agredir imigrantes. Investigação não conseguiu identificar nenhuma das vítimas, mas foi a frase de um GNR que levou PJ a procurar mais nos telemóveis. Ministério Público acusa militares da GNR de agir “em manifesto ódio pelos visados”, “claramente dirigido às nacionalidades”.

Foto
Rui Gaudêncio

Em Maio de 2019 correu nos media a notícia de cinco militares da GNR acusados de espancar imigrantes do sudoeste asiático em Almograve (zona de Odemira). O caso, que remontava a Setembro de 2018, foi investigado. Os militares, então com entre 24 e 30 anos, foram condenados a penas de prisão suspensas, ao pagamento de indemnizações e à proibição do exercício de funções. Em Janeiro deste ano o Tribunal da Relação de Évora mandou reintegrar os militares.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Em Maio de 2019 correu nos media a notícia de cinco militares da GNR acusados de espancar imigrantes do sudoeste asiático em Almograve (zona de Odemira). O caso, que remontava a Setembro de 2018, foi investigado. Os militares, então com entre 24 e 30 anos, foram condenados a penas de prisão suspensas, ao pagamento de indemnizações e à proibição do exercício de funções. Em Janeiro deste ano o Tribunal da Relação de Évora mandou reintegrar os militares.