Rui Rio: “Na propaganda, o PS é um encanto. Na acção e coerência, é quase sempre uma desilusão”
Rui Rio, líder do PSD, chegou ao 39.º Congresso do PSD em silêncio e arrancou o seu discurso dirigindo-se não apenas aos militantes do partido, mas a todos os portugueses. A última vez que o PSD escolheu Santa Maria da Feira para realizar um congresso nacional corria o ano de 1996, e Rui Rio tornar-se-ia secretário-geral do partido, recordou, no congresso em que Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito líder.
Com as palavras “Portugal ao Centro” projectadas num fundo laranja atrás de si, Rui Rio, líder recém-reeleito do PSD, abriu o primeiro de três dias do 39.º Congresso social-democrata dirigindo-se não apenas aos militantes, mas aos “muitos milhares de portugueses”. E ainda que tenha ressalvado que o PSD ora tem respostas “mais à direita”, ora “mais à esquerda”, Rio não demorou muito até vincar as diferenças entre sociais-democratas e socialistas (mas também entre sociais-democratas e liberais), colocando o partido “ao centro” e arrancando o congresso com fortes críticas ao PS.
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Com as palavras “Portugal ao Centro” projectadas num fundo laranja atrás de si, Rui Rio, líder recém-reeleito do PSD, abriu o primeiro de três dias do 39.º Congresso social-democrata dirigindo-se não apenas aos militantes, mas aos “muitos milhares de portugueses”. E ainda que tenha ressalvado que o PSD ora tem respostas “mais à direita”, ora “mais à esquerda”, Rio não demorou muito até vincar as diferenças entre sociais-democratas e socialistas (mas também entre sociais-democratas e liberais), colocando o partido “ao centro” e arrancando o congresso com fortes críticas ao PS.