A leveza do fim segundo a mala voadora

A companhia de Jorge Andrade e José Capela volta a apresentar uma produção astuta, mas que no final se dissipa no vazio e na falta de substância.

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A protagonista de Off está metida num berbicacho. É como se vivesse em dois mundos paralelos, porém coincidentes, saídos de uma novela de ficção científica. Vejamos: lá fora, a editora de livros vê o mundo a cair aos bocados, desfazendo-se num caos cada vez mais rápido, que, talvez com uma dose de egoísmo, associa à sua degradação física por conta da doença degenerativa que a consome. O que sente, contudo, é também o que lê no manuscrito do romance que um escritor lhe propõe para publicação. É ela a protagonista, pelo que não há muita margem para dúvidas. Ainda não sabe é quão acelerada e labiríntica será a sua viagem.

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A protagonista de Off está metida num berbicacho. É como se vivesse em dois mundos paralelos, porém coincidentes, saídos de uma novela de ficção científica. Vejamos: lá fora, a editora de livros vê o mundo a cair aos bocados, desfazendo-se num caos cada vez mais rápido, que, talvez com uma dose de egoísmo, associa à sua degradação física por conta da doença degenerativa que a consome. O que sente, contudo, é também o que lê no manuscrito do romance que um escritor lhe propõe para publicação. É ela a protagonista, pelo que não há muita margem para dúvidas. Ainda não sabe é quão acelerada e labiríntica será a sua viagem.