Um português e um brasileiro entram num bar... Lembram-se destas palavras, que juntaram num mesmo palco, e com bastante êxito, os humoristas Ricardo Araújo Pereira e Gregorio Duvivier? Pois vamos lá repeti-las: um português e um brasileiro entram num bar… e bebem o mesmo, ou seja, muito. Resultado: o português “apanhou uma bebedeira” e o brasileiro “tomou um porre”. Isto, que devia animar-nos quanto à criatividade e diversidade da nossa língua, tem ultimamente dado origem a uma espécie de filme de terror: casais lusitanos que têm pesadelos ao imaginarem os filhos a chamá-los por “papai” ou “mamãe”; escolas que dizem a alunos “vá lá mas é aprender a falar português correcto!” (ou será “correto”?); Luccas Neto apontado como desencaminhador da fala das crianças portuguesas e a jurar que vai passar a dobrar (no Brasil seria “dublar”) os seus episódios no YouTube para português de Portugal (até porque ele também é português, a família dele é portuguesa, “o amor [dele] pelo país só aumentou”, disse ao Jornal de Notícias). Estará tudo doido? O que sucedeu às pobres cabeças que foram desencantar tais assombrações?
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Um português e um brasileiro entram num bar... Lembram-se destas palavras, que juntaram num mesmo palco, e com bastante êxito, os humoristas Ricardo Araújo Pereira e Gregorio Duvivier? Pois vamos lá repeti-las: um português e um brasileiro entram num bar… e bebem o mesmo, ou seja, muito. Resultado: o português “apanhou uma bebedeira” e o brasileiro “tomou um porre”. Isto, que devia animar-nos quanto à criatividade e diversidade da nossa língua, tem ultimamente dado origem a uma espécie de filme de terror: casais lusitanos que têm pesadelos ao imaginarem os filhos a chamá-los por “papai” ou “mamãe”; escolas que dizem a alunos “vá lá mas é aprender a falar português correcto!” (ou será “correto”?); Luccas Neto apontado como desencaminhador da fala das crianças portuguesas e a jurar que vai passar a dobrar (no Brasil seria “dublar”) os seus episódios no YouTube para português de Portugal (até porque ele também é português, a família dele é portuguesa, “o amor [dele] pelo país só aumentou”, disse ao Jornal de Notícias). Estará tudo doido? O que sucedeu às pobres cabeças que foram desencantar tais assombrações?