O Homem-Aranha não voltou a casa
Homem-Aranha: Sem Volta a Casa, de Jon Watts, é o novo filme Marvel, o terceiro desde que a personagem entrou no Universo Cinematográfico Marvel.
Chegou esta quinta-feira às salas Homem-Aranha: Sem Volta a Casa, uma das estreias mais aguardadas do ano, especialmente numa altura em que as idas às salas de cinema não têm sido tão frequentes quanto o normal. As estimativas internacionais são que esta tem tudo para se tornar a maior estreia do contexto pandémico. Há vários anos que os filmes de super-heróis e outros franchises têm dominado as vendas de bilhetes, com mais espaço dado a esses títulos do que a outros filmes não relacionados com propriedade intelectual anterior.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Chegou esta quinta-feira às salas Homem-Aranha: Sem Volta a Casa, uma das estreias mais aguardadas do ano, especialmente numa altura em que as idas às salas de cinema não têm sido tão frequentes quanto o normal. As estimativas internacionais são que esta tem tudo para se tornar a maior estreia do contexto pandémico. Há vários anos que os filmes de super-heróis e outros franchises têm dominado as vendas de bilhetes, com mais espaço dado a esses títulos do que a outros filmes não relacionados com propriedade intelectual anterior.
Realizado por Jon Watts, é o terceiro filme da saga Marvel com Tom Holland no papel de Peter Parker, o miúdo de Queens que se torna o super-herói, rodeado de actores como Zendaya ou Marisa Tomei. Segue-se a Homem-Aranha: Regresso a Casa, de 2017, e Homem-Aranha: Longe de Casa, de 2019. Desta feita, a história dele junta-se à do Doutor Estranho de Benedict Cumberbatch e acaba por se cruzar, cortesia de portais para universos paralelos, com as sagas anteriores, quando a personagem ainda não se tinha juntado ao Universo Cinematográfico Marvel. Nesses tempos, a personagem foi trazida para o ecrã primeiro por Tobey Maguire e depois por Andrew Garfield. De volta ao cinema, e a este mundo, estão actores como Alfred Molina, como Doctor Octopus, Willem Dafoe, como o Duende Verde, e Jamie Foxx como Electro.
É, também, o quarto filme do Universo Cinematográfico Marvel, que vai na sua quarta fase, a estrear-se este ano. Os outros três estão nos dez mais vistos de 2021 em Portugal: Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis, de Destin Daniel Cretton, em quinto lugar, com 175.502 espectadores, Eternals — Eternos, de Chloé Zhao, em sexto, com 170.871, e Viúva Negra, o filme de Cate Shortland que também teve estreia em streaming na Disney+, em oitavo, com 127.361. Curiosamente, Venom: Tempo de Carnificina, o segundo filme do universo de Homem-Aranha da Sony, que não é feito directamente pelos estúdios Marvel mas segue personagens dos livros de banda desenhada relacionadas com o super-herói. Além dos filmes, houve também as estreias das séries Disney+ WandaVision, O Falcão e o Soldado do Inverno, Loki e Hawkeye.
Tal como Sam Raimi, responsável pela trilogia que se iniciou em 2002 com Tobey Maguire no centro, Jon Watts, o realizador desta fase actual de Homem-Aranha, vem do mundo do terror e do cinema de género, com Clown e Cop Car. Já Marc Webb, que pegou no Homem-Aranha em 2012, com O Fantástico Homem-Aranha, encabeçado por Andrew Garfield, e só teve direito a uma sequela, tinha apenas (500) Dias com Summer, uma comédia romântica, no currículo.