MP arrisca ver Rendeiro libertado por não conseguir traduzir a tempo documentos para extradição

O que o Ministério Público sul-africano tem na mão é um pedido de prisão provisória por parte da Procuradoria-Geral portuguesa, com vista à extradição. Tudo indica que o ex-banqueiro vai passar o Natal na África do Sul. Resta saber se em liberdade ou preso. João Rendeiro volta esta quarta-feira a tribunal.

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Audiência de João Rendeiro, na África do Sul LUSA/Luis Miguel Fonseca

O Ministério Público português arrisca-se a ver João Rendeiro ser libertado por não conseguir apresentar o pedido formal de extradição dentro do limite de 40 dias, o máximo que é possível manter o ex-banqueiro detido na África do Sul. Em causa estão dificuldades na tradução das várias decisões judiciais dos três processos em que o ex-presidente do Banco Privado Português (BPP) foi condenado, parte delas com centenas de páginas. Por exemplo, só no caso do processo em que João Rendeiro foi condenado a 10 anos de prisão, a decisão do tribunal de primeira instância tem 422 páginas.

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O Ministério Público português arrisca-se a ver João Rendeiro ser libertado por não conseguir apresentar o pedido formal de extradição dentro do limite de 40 dias, o máximo que é possível manter o ex-banqueiro detido na África do Sul. Em causa estão dificuldades na tradução das várias decisões judiciais dos três processos em que o ex-presidente do Banco Privado Português (BPP) foi condenado, parte delas com centenas de páginas. Por exemplo, só no caso do processo em que João Rendeiro foi condenado a 10 anos de prisão, a decisão do tribunal de primeira instância tem 422 páginas.