Escândalos de Natal, revoltas internas e uma eleição imprevisível – há muitos fogos para Johnson apagar

Primeiro-ministro britânico ficou debilitado com o voto contra de 99 conservadores ao seu plano de combate à covid-19 e enfrenta fase mais difícil da sua governação. Bastião tory em Inglaterra vai a votos na quinta-feira e pode cair nas mãos dos Liberais-Democratas.

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Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido Reuters/POOL

Jornalistas, analistas e o próprio Governo do Reino Unido tinham uma previsão: a oposição do Partido Conservador ao pacote das novas medidas de combate à covid-19, apresentado na terça-feira por Boris Johnson, iria reunir entre 60 a 80 deputados. Um dia de negociações entre Downing Street e os descontentes, e três votações na Câmara dos Comuns depois, o número oficial de “rebeldes” tories superou as piores expectativas: 99.

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Jornalistas, analistas e o próprio Governo do Reino Unido tinham uma previsão: a oposição do Partido Conservador ao pacote das novas medidas de combate à covid-19, apresentado na terça-feira por Boris Johnson, iria reunir entre 60 a 80 deputados. Um dia de negociações entre Downing Street e os descontentes, e três votações na Câmara dos Comuns depois, o número oficial de “rebeldes” tories superou as piores expectativas: 99.