Pode não haver tempo para aplicar dinheiro do PPR para a habitação
Alerta foi deixado por Ana Pinho, ex-secretária de Estado, nas Conversas Urbanas sobre “O regresso das casas ilegais e o que o PRR pode trazer à habitação”
Faltam cerca de cinco anos e meio para que o dinheiro do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) tenha de ser aplicado e com obra feita. Os cerca de 1,21 mil milhões de euros destinados à habitação terão, de acordo com as regras estabelecidas com Bruxelas para a chegada das verbas, de ser aplicados até meados de 2026, sob pena de não serem utilizados de todo. “Podemos estar entre a espada e a parede: ou se executa [o PRR] numa velocidade que não vai ter dó nem piedade, ou corremos o risco de a dificuldade de execução ser muito alta.” As palavras são de Ana Pinho, ex-secretária de Estado da Habitação e actualmente investigadora na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, no debate das Conversas Urbanas “O regresso das casas ilegais e o que o PRR pode trazer à habitação”, no Ao Vivo do PÚBLICO.
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Faltam cerca de cinco anos e meio para que o dinheiro do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) tenha de ser aplicado e com obra feita. Os cerca de 1,21 mil milhões de euros destinados à habitação terão, de acordo com as regras estabelecidas com Bruxelas para a chegada das verbas, de ser aplicados até meados de 2026, sob pena de não serem utilizados de todo. “Podemos estar entre a espada e a parede: ou se executa [o PRR] numa velocidade que não vai ter dó nem piedade, ou corremos o risco de a dificuldade de execução ser muito alta.” As palavras são de Ana Pinho, ex-secretária de Estado da Habitação e actualmente investigadora na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, no debate das Conversas Urbanas “O regresso das casas ilegais e o que o PRR pode trazer à habitação”, no Ao Vivo do PÚBLICO.