Billie Eilish: “[Ver pornografia aos 11 anos] destruiu mesmo o meu cérebro”
A cantora confessou ainda que actualmente sente raiva de si própria por antes ter pensado que não havia problema em assistir a tantos filmes pornográficos.
A cantora Billie Eilish falou sobre o vício de ver pornografia, desde os 11 anos, e como isso lhe causou pesadelos e lhe deu noções erradas quando começou a namorar, revelou no programa norte-americano de rádio “The Howard Stern Show”, onde também falou sobre o facto de ter tido covid e como defende que a vacina foi fundamental para ter resistido à doença.
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A cantora Billie Eilish falou sobre o vício de ver pornografia, desde os 11 anos, e como isso lhe causou pesadelos e lhe deu noções erradas quando começou a namorar, revelou no programa norte-americano de rádio “The Howard Stern Show”, onde também falou sobre o facto de ter tido covid e como defende que a vacina foi fundamental para ter resistido à doença.
“Eu acho que a pornografia é uma vergonha. Para dizer a verdade, eu via filmes pornográficos, comecei a vê-los por volta dos 11 anos”, contou e isso fazia-a sentir integrada no grupo de amigos, justifica. No entanto, isso teve efeitos nefastos. “Acho que realmente destruiu o meu cérebro e sinto-me devastada por ter sido exposta a tanta pornografia”, acrescentou, dizendo que tinha pesadelos porque parte do conteúdo a assistia era violento e abusivo.
Eilish, cujo a família optou pelo ensino doméstico, em Los Angeles, não foi à escola e enveredou, desde cedo, por uma carreira musical que já foi reconhecida com sete prémios Grammy. A jovem é conhecida pelas suas letras geralmente obscuras. Na balada “Male Fantasy” de seu segundo álbum Happier Than Ever, canta sobre estar sozinha em casa e se distrair com pornografia ao relembrar um relacionamento que já terminou.
A cantora confessou ainda que actualmente sente raiva de si própria por antes ter pensado que não havia problema em assistir a tantos filmes pornográficos. E essa cultura interferiu na forma como viveu as suas primeiras relações sexuais, ao tentar reproduzir o que via. “Nas primeiras vezes que eu fiz sexo, eu não me negava a fazer coisas que não eram boas porque pensava que era aquilo por que me devia sentir atraída”, revelou.
A jovem, que começou a sua carreira envergando roupas largas para evitar que as pessoas comentassem o seu corpo, tornou-se a mais nova vencedora da história dos Grammy, em 2020, quando aos 18 anos conquistou cinco categorias daqueles prémios da música: Álbum do Ano e Melhor Álbum de Pop (When We All Fall Asleep, Where do We Go?), Melhor Gravação do Ano e Melhor Canção do Ano (Bad Guy) e ainda Artista Revelação. Também o seu irmão Finneas, que produziu When We All Fall Asleep, Where do We Go?, venceu na categoria Produtor do Ano (Não clássico).
A cantora lamentou ainda que a sua fama dificulte a possibilidade de conhecer alguém e namorar. “É muito difícil conhecer pessoas quando, essas ou têm medo de mim ou pensam que estou fora da sua liga”, concluiu.