Paulo Battista: “O fato começa a ser construído muito antes de colocar a tesoura”

Foi há 20 anos que o “alfaiate das estrelas” começou a aprender o ofício. Às novas gerações pede que não deixem morrer a profissão, sobre a qual fala com um brilho nos olhos.

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No lugar das maçanetas na porta estão duas tesouras, que confirmam que este é o local certo. Pelas portas de vidro, vislumbra-se Paulo Battista com uma enorme tesoura na mão — está a cortar umas calças. Enquanto nos abre a porta, cumprimenta os turistas que passam na rua. Está de mangas arregaçadas com uma camisa às riscas. “Sou sempre eu que começo e acabo todos os fatos”, conta, enquanto ultima alguns detalhes na lã riscada com giz. São assim os seus dias há 20 anos, quando começou a aprender o ofício de alfaiate.

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No lugar das maçanetas na porta estão duas tesouras, que confirmam que este é o local certo. Pelas portas de vidro, vislumbra-se Paulo Battista com uma enorme tesoura na mão — está a cortar umas calças. Enquanto nos abre a porta, cumprimenta os turistas que passam na rua. Está de mangas arregaçadas com uma camisa às riscas. “Sou sempre eu que começo e acabo todos os fatos”, conta, enquanto ultima alguns detalhes na lã riscada com giz. São assim os seus dias há 20 anos, quando começou a aprender o ofício de alfaiate.