Pepê garante vitória ao FC Porto na despedida da Taça da Liga

No último jogo do Grupo D, o brasileiro fez o golo solitário diante do Rio Ave, permitindo aos “dragões” terminarem no segundo lugar.

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LUSA/JOSE COELHO

Um golo solitário de Pepê, já na recta final, introduziu um pouco de cor num jogo cinzento (1-0), que serviu para assinalar a despedida de FC Porto e Rio Ave da Taça da Liga. Na derradeira jornada do Grupo D, no Estádio do Dragão, as duas equipas promoveram revoluções nas opções, confirmando assim o apuramento do Santa Clara para a próxima fase.

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Um golo solitário de Pepê, já na recta final, introduziu um pouco de cor num jogo cinzento (1-0), que serviu para assinalar a despedida de FC Porto e Rio Ave da Taça da Liga. Na derradeira jornada do Grupo D, no Estádio do Dragão, as duas equipas promoveram revoluções nas opções, confirmando assim o apuramento do Santa Clara para a próxima fase.

O jogo dos impossíveis — com o FC Porto sem ilusões e o Rio Ave a desconfiar de um milagre que, eventualmente, o colocasse na final four — ditou escolhas radicais dos dois treinadores. O próprio Sérgio Conceição (na bancada, a cumprir castigo) seria rendido por Vítor Bruno no banco, que os “dragões” preencheram com uma fornada de “miúdos”. Pepê (recuperado de covid-19) era a excepção.

Na sequência do desabafo motivado pelas baixas de Marcano e Pepe, Conceição entregou o eixo da defesa a dois jovens da equipa B, apresentando um “onze” sem qualquer titular do último encontro. De peso, só Sérgio Oliveira e uma espécie de sombra do Jesús Corona da época passada. E nem Marchesín coube neste esquema, com Cláudio Ramos a estrear-se na baliza.

Também para o Rio Ave, que precisava de marcar três golos no Dragão só para início de conversa​, o que poderia apresentar-se como uma oportunidade rara de tentar chegar à final a quatro de Leiria, resumiu-se a um exercício de pura gestão.

Luís Freire não entrou em campo a pensar no Vizela, como assumiu Conceição, simplesmente porque o jogo realmente importante para os vila-condenses — que também é o próximo — é frente ao Casa Pia. Daí que só Zé Manuel tenha conservado a titularidade relativamente ao “onze” que defrontou o Mafra, na ronda anterior da II Liga.

Perante uma revolução pacífica, as equipas foram à procura do único objectivo realista: não sair da Taça da Liga por uma porta demasiado pequena.

Desde o início, o Rio Ave tentou discutir todos os lances e obrigar o FC Porto a cometer um erro. Incapaz de descobrir os espaços que a levasse à baliza do Rio Ave, coube a Sérgio Oliveira despertar a equipa “azul e branca” com um remate em arco, o primeiro em 10 minutos de menor lucidez, que poderia ter resultado no golo que o reaparecido Jesús Corona perseguiu até ao intervalo.

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O internacional mexicano esteve na iminência de resgatar o papel principal nos “dragões”, mas o guarda-redes, a barra e uma certa dose de infelicidade num par de tentativas negaram-lhe o que parecia inevitável.

Com isso, o FC Porto foi para as cabinas rever notas para tentar resolver a partida na segunda parte, período que serviu para promover diversas estreias, com o FC Porto a controlar mas sem conseguir surpreender numa espécie de jogo de apresentação da equipa do futuro aos menos de 4.500 adeptos que esperaram até aos 83 minutos pelo golo de Pepê.