Pepê garante vitória ao FC Porto na despedida da Taça da Liga
No último jogo do Grupo D, o brasileiro fez o golo solitário diante do Rio Ave, permitindo aos “dragões” terminarem no segundo lugar.
Um golo solitário de Pepê, já na recta final, introduziu um pouco de cor num jogo cinzento (1-0), que serviu para assinalar a despedida de FC Porto e Rio Ave da Taça da Liga. Na derradeira jornada do Grupo D, no Estádio do Dragão, as duas equipas promoveram revoluções nas opções, confirmando assim o apuramento do Santa Clara para a próxima fase.
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Um golo solitário de Pepê, já na recta final, introduziu um pouco de cor num jogo cinzento (1-0), que serviu para assinalar a despedida de FC Porto e Rio Ave da Taça da Liga. Na derradeira jornada do Grupo D, no Estádio do Dragão, as duas equipas promoveram revoluções nas opções, confirmando assim o apuramento do Santa Clara para a próxima fase.
O jogo dos impossíveis — com o FC Porto sem ilusões e o Rio Ave a desconfiar de um milagre que, eventualmente, o colocasse na final four — ditou escolhas radicais dos dois treinadores. O próprio Sérgio Conceição (na bancada, a cumprir castigo) seria rendido por Vítor Bruno no banco, que os “dragões” preencheram com uma fornada de “miúdos”. Pepê (recuperado de covid-19) era a excepção.
Na sequência do desabafo motivado pelas baixas de Marcano e Pepe, Conceição entregou o eixo da defesa a dois jovens da equipa B, apresentando um “onze” sem qualquer titular do último encontro. De peso, só Sérgio Oliveira e uma espécie de sombra do Jesús Corona da época passada. E nem Marchesín coube neste esquema, com Cláudio Ramos a estrear-se na baliza.
Também para o Rio Ave, que precisava de marcar três golos no Dragão só para início de conversa, o que poderia apresentar-se como uma oportunidade rara de tentar chegar à final a quatro de Leiria, resumiu-se a um exercício de pura gestão.
Luís Freire não entrou em campo a pensar no Vizela, como assumiu Conceição, simplesmente porque o jogo realmente importante para os vila-condenses — que também é o próximo — é frente ao Casa Pia. Daí que só Zé Manuel tenha conservado a titularidade relativamente ao “onze” que defrontou o Mafra, na ronda anterior da II Liga.
Perante uma revolução pacífica, as equipas foram à procura do único objectivo realista: não sair da Taça da Liga por uma porta demasiado pequena.
Desde o início, o Rio Ave tentou discutir todos os lances e obrigar o FC Porto a cometer um erro. Incapaz de descobrir os espaços que a levasse à baliza do Rio Ave, coube a Sérgio Oliveira despertar a equipa “azul e branca” com um remate em arco, o primeiro em 10 minutos de menor lucidez, que poderia ter resultado no golo que o reaparecido Jesús Corona perseguiu até ao intervalo.
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O internacional mexicano esteve na iminência de resgatar o papel principal nos “dragões”, mas o guarda-redes, a barra e uma certa dose de infelicidade num par de tentativas negaram-lhe o que parecia inevitável.
Com isso, o FC Porto foi para as cabinas rever notas para tentar resolver a partida na segunda parte, período que serviu para promover diversas estreias, com o FC Porto a controlar mas sem conseguir surpreender numa espécie de jogo de apresentação da equipa do futuro aos menos de 4.500 adeptos que esperaram até aos 83 minutos pelo golo de Pepê.