A escultura projectada nas estrelas

Arrur Lescher chega de São Paulo com uma obra escultórica que se articula sobre o duplo.

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Ao binómio de peso e leveza, comum a todas as outras obras, oArtur Lescher acrescenta a sugestão do movimento DR

Na sala do fundo da galeria Artur Lescher (São Paulo, 1962) montou duas esculturas que estabelecem uma relação muito evidente com as características do espaço. Trata-se de peças que ligam as paredes e o tecto através de estruturas com fios, presas como pêndulos. Na descrição que é feita na folha de sala, de resto, o artista fala precisamente de pêndulos e explica que pretende sempre questionar o poder absoluto da linguagem. Lescher, numa conversa referida no mesmo suporte, afirma que o trabalho artístico é mesmo esse: pegar em materiais e formas que já existem, e dar-lhes uma nova designação. Porque é que o artista não pode chamar “rio” a uma rede de metal com aço?, acrescenta.

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Na sala do fundo da galeria Artur Lescher (São Paulo, 1962) montou duas esculturas que estabelecem uma relação muito evidente com as características do espaço. Trata-se de peças que ligam as paredes e o tecto através de estruturas com fios, presas como pêndulos. Na descrição que é feita na folha de sala, de resto, o artista fala precisamente de pêndulos e explica que pretende sempre questionar o poder absoluto da linguagem. Lescher, numa conversa referida no mesmo suporte, afirma que o trabalho artístico é mesmo esse: pegar em materiais e formas que já existem, e dar-lhes uma nova designação. Porque é que o artista não pode chamar “rio” a uma rede de metal com aço?, acrescenta.