Emma Goldman: um dos acontecimentos editoriais do ano

Um dos acontecimentos editoriais do ano.

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Poucos se atrevem a publicar a versão integral de uma obra nuclear da história do movimento anarquista e do pensamento libertário Bettmann / Getty Images

Este é, sem exagero, um dos acontecimentos editoriais do ano. Desde logo, porque a vida e a obra de Emma Goldman (1869-1940) têm merecido escassa ou quase nula atenção entre nós: à parte um pequeno opúsculo saído há vários anos (O indivíduo e a sociedade, Maquinetas, 1987) e uma biografia da autoria de Clara Queirós (Se não puder dançar esta não é a minha revolução, Assírio & Alvim, 2008), só no ano passado foi publicada uma colectânea de escritos seus, numa cuidada edição conjunta Livraria Letra Livre/A Batalha (Anarquismo e outros ensaios, 2020).

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Este é, sem exagero, um dos acontecimentos editoriais do ano. Desde logo, porque a vida e a obra de Emma Goldman (1869-1940) têm merecido escassa ou quase nula atenção entre nós: à parte um pequeno opúsculo saído há vários anos (O indivíduo e a sociedade, Maquinetas, 1987) e uma biografia da autoria de Clara Queirós (Se não puder dançar esta não é a minha revolução, Assírio & Alvim, 2008), só no ano passado foi publicada uma colectânea de escritos seus, numa cuidada edição conjunta Livraria Letra Livre/A Batalha (Anarquismo e outros ensaios, 2020).