Antiviral da Pfizer tem eficácia de 89% contra a covid-19, rival da Merck desilude

Quando houver comprimidos fáceis de tomar para tratar a covid-19 será mais fácil de lidar com a doença e será um mercado extremamente lucrativo. Duas empresas disputam a liderança.

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Paxlovid, o comprimido da Pfizer, a ser fabricado em Itália Reuters/PFIZER

Os dois medicamentos antivirais contra a covid-19 que geraram grande expectativa nos últimos meses, por serem em comprimido e não injectáveis, estão a seguir percursos inversos: por um lado, a Pfizer anunciou nesta terça-feira que estudos em laboratório confirmam que o Paxlovid se mantém eficaz face à variante Ómicron, e que deverá reduzir em 89% o risco de hospitalização e morte, se for administrado até três dias após o início dos sintomas da covid-19. Por outro lado, os últimos resultados dos ensaios clínicos do molnupiravir, fabricado pela Merck, apontam para uma eficácia de 30%, bem menos que os 50% avançados em Outubro.

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Os dois medicamentos antivirais contra a covid-19 que geraram grande expectativa nos últimos meses, por serem em comprimido e não injectáveis, estão a seguir percursos inversos: por um lado, a Pfizer anunciou nesta terça-feira que estudos em laboratório confirmam que o Paxlovid se mantém eficaz face à variante Ómicron, e que deverá reduzir em 89% o risco de hospitalização e morte, se for administrado até três dias após o início dos sintomas da covid-19. Por outro lado, os últimos resultados dos ensaios clínicos do molnupiravir, fabricado pela Merck, apontam para uma eficácia de 30%, bem menos que os 50% avançados em Outubro.