Difícil definir em duas ou três palavras porque é que a Leonor tocou a vida de tantas pessoas. Jornalista e escritora, era antes de tudo uma pessoa que soube viver plenamente, com liberdade, humor, curiosidade e inteligência. Sem se deixar limitar pelas convenções sociais do meio social ao qual pertencia. Livre tanto quanto corajosa. Verdadeiramente livre, no pensamento, nos afectos e amores, na escrita. Foi uma enorme inspiração para mim, e para outras mulheres mais jovens, que ouvia e aconselhava como uma mãe adoptiva, com a vantagem de não o ser. Com ela podíamos falar sobre tudo, porque tudo já tinha sido vivido por ela. Quando a minha mãe, Ana Vicente e sua grande amiga, morreu do cancro – que ambas partilharam em conversas e textos –, adoptei-a.
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Difícil definir em duas ou três palavras porque é que a Leonor tocou a vida de tantas pessoas. Jornalista e escritora, era antes de tudo uma pessoa que soube viver plenamente, com liberdade, humor, curiosidade e inteligência. Sem se deixar limitar pelas convenções sociais do meio social ao qual pertencia. Livre tanto quanto corajosa. Verdadeiramente livre, no pensamento, nos afectos e amores, na escrita. Foi uma enorme inspiração para mim, e para outras mulheres mais jovens, que ouvia e aconselhava como uma mãe adoptiva, com a vantagem de não o ser. Com ela podíamos falar sobre tudo, porque tudo já tinha sido vivido por ela. Quando a minha mãe, Ana Vicente e sua grande amiga, morreu do cancro – que ambas partilharam em conversas e textos –, adoptei-a.