Detenção de Rendeiro: ministra da Justiça diz que PJ cumpriu a sua missão exemplarmente

O ex-banqueiro João Rendeiro, sobre quem pendia um mandado de detenção internacional, foi detido este sábado na África do Sul, anunciou o director nacional da PJ, Luís Neves.

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Ministra mandou uma nota à Lusa sobre o caso de Rendeiro LUSA/RODRIGO ANTUNES

A ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, considerou este sábado que a Polícia Judiciária (PJ) cumpriu “exemplarmente a sua missão”, a propósito da detenção do ex-banqueiro João Rendeiro, recusando ainda comentar o processo judicial que prossegue.

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A ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, considerou este sábado que a Polícia Judiciária (PJ) cumpriu “exemplarmente a sua missão”, a propósito da detenção do ex-banqueiro João Rendeiro, recusando ainda comentar o processo judicial que prossegue.

“A PJ mostrou uma grande proficiência cumprindo exemplarmente a sua missão. A ministra da Justiça não comenta o processo judicial que espera que possa agora prosseguir o seu curso nos tribunais”, disse a ministra Francisca Van Dunem em nota enviada à Lusa.

O ex-banqueiro João Rendeiro, sobre quem pendia um mandado de detenção internacional, foi detido este sábado na África do Sul, anunciou o director nacional da PJ, Luís Neves.

Luís Neves adiantou que João Rendeiro foi detido às 07:00 locais (05:00 em Lisboa) na República da África do Sul, onde chegou no dia 18 de setembro, adiantando que o ex-banqueiro reagiu com surpresa à detenção “porque não estava à espera”.

O objetivo agora é “decretar o cumprimento da prisão” do ex-banqueiro, disse Luís Neves, em conferência de imprensa, na sede da PJ, em Lisboa, adiantando que o ex-banqueiro será presente a tribunal nas próximas 48 horas.

Questionado sobre quando deverá entrar em Portugal, o diretor nacional da PJ afirmou que “esse é um assunto que agora compete às autoridades judiciais da República da África do Sul”.

João Rendeiro, que em 28 de setembro foi condenado a três anos e seis meses de prisão efetiva, num processo por crimes de burla qualificada, estava no estrangeiro e em parte incerta, fugido à justiça.