Cuidados intensivos: hospitais têm que se preparar para aumento de doentes com covid, mas a maior pressão está nos casos de outras doenças
Cuidados intensivos estão cheios com doentes sem ser de covid, como acontece em todos os Invernos. E estes não podem voltar a ser “sacrificados”, como sucedeu em vagas anteriores da pandemia, avisam os médicos.
O número de doentes com covid-19 internados em unidades de cuidados intensivos (UCI) está a aumentar de dia para dia, mas actualmente o que causa mais preocupação aos médicos que tratam pacientes em estado crítico é a elevada taxa de ocupação das unidades com todas as outras patologias, onde a pressão é neste momento muito grande, como acontece em todos os Invernos. No entanto, lembrando as projecções dos epidemiologistas que apontam para a possibilidade de chegarmos, no cenário mais pessimista, a um pico de 400 doentes com covid internados UCI em Fevereiro próximo, os responsáveis pela organização da resposta nesta área avisam que os hospitais têm que preparar-se já para ter todas as camas de medicina intensiva operacionais, se tal for necessário.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O número de doentes com covid-19 internados em unidades de cuidados intensivos (UCI) está a aumentar de dia para dia, mas actualmente o que causa mais preocupação aos médicos que tratam pacientes em estado crítico é a elevada taxa de ocupação das unidades com todas as outras patologias, onde a pressão é neste momento muito grande, como acontece em todos os Invernos. No entanto, lembrando as projecções dos epidemiologistas que apontam para a possibilidade de chegarmos, no cenário mais pessimista, a um pico de 400 doentes com covid internados UCI em Fevereiro próximo, os responsáveis pela organização da resposta nesta área avisam que os hospitais têm que preparar-se já para ter todas as camas de medicina intensiva operacionais, se tal for necessário.