“Maior presépio ao vivo da Europa” renasce em Priscos: são 90 cenários e 600 figurantes

Cancelado em 2020, volta este domingo o Presépio de Priscos. Celebra o Natal mas não esquece temas mais dolorosos: esta edição é dedicada às crianças desaparecidas.

Fotogaleria

A 15.ª edição do “maior presépio ao vivo da Europa” abre no domingo em Priscos, Braga, com cerca de 600 figurantes em 90 cenários diferentes. Voltará a repetir nos dias 19 e 26, e em alguns dias em Janeiro.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A 15.ª edição do “maior presépio ao vivo da Europa” abre no domingo em Priscos, Braga, com cerca de 600 figurantes em 90 cenários diferentes. Voltará a repetir nos dias 19 e 26, e em alguns dias em Janeiro.

Em comunicado, a organização acrescenta que a edição deste ano será dedicada às crianças desaparecidas e contará, na inauguração, com a presença de Filomena Teixeira, a mãe de Rui Pedro, o jovem desaparecido de Lousada há 23 anos.

“O objectivo desta iniciativa é encorajar a população e a comunicação social a reflectir sobre todas as crianças que foram dadas como desaparecidas e espalhar uma mensagem de esperança e solidariedade no plano internacional para os pais e restantes famílias que vivem esta problemática”, refere o comunicado.

Foto
Presépio de Priscos CM BRaga

A iniciativa pretende ainda levar as autoridades a reflectir na prevenção e nas estratégias a implementar, em colaboração com as entidades responsáveis pela Educação, pela Justiça e pela Segurança.

Com a sua primeira edição em 2006, o presépio ao vivo de Priscos tem como palco um espaço de 30 mil metros quadrados, contando com mais de 90 cenários e 600 figurantes.

Pelo local, mostram-se labores e costumes do quotidiano hebraico e romano.

As construções são feitas pelos paroquianos da aldeia de Priscos, com a ajuda de reclusos do Estabelecimento Prisional de Braga.

Em Janeiro, o presépio poderá também ser apreciado nos dias 2, 8 e 9.