Concurso para a representação de Portugal na Bienal de Arte de Veneza contestado por curador Bruno Leitão

Metodologia, critérios de avaliação e justificações de um membro do júri postos em causa pelo curador Bruno Leitão, que se apresentou a concurso com um projecto da artista Grada Kilomba.

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O projecto "A Ferida", de Grada Kilomba, foi apresentado pelo curador Bruno Leitão como candidato à representação de Portugal na Bienal de Arte de Veneza João Hasselberg

O concurso para a representação de Portugal na 59.ª Bienal de Arte de Veneza, em 2022, encontra-se envolto em polémica. O curador Bruno Leitão, a concurso com o projecto A Ferida, da artista Grada Kilomba, vai recorrer do resultado para a escolha do projecto curatorial e expositivo, pondo em causa a metodologia empregue, os critérios de avaliação e as justificações de um dos membros do júri, o colaborador e crítico de arte do PÚBLICO Nuno Crespo. Depois de ter contestado os resultados provisórios, em audiência de interessados, sem que tivesse havido alteração do resultado que atribuiu ao seu projecto o segundo lugar, o curador irá agora apresentar recurso hierárquico à Direcção-Geral das Artes (DGArtes) e ao Ministério da Cultura.

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O concurso para a representação de Portugal na 59.ª Bienal de Arte de Veneza, em 2022, encontra-se envolto em polémica. O curador Bruno Leitão, a concurso com o projecto A Ferida, da artista Grada Kilomba, vai recorrer do resultado para a escolha do projecto curatorial e expositivo, pondo em causa a metodologia empregue, os critérios de avaliação e as justificações de um dos membros do júri, o colaborador e crítico de arte do PÚBLICO Nuno Crespo. Depois de ter contestado os resultados provisórios, em audiência de interessados, sem que tivesse havido alteração do resultado que atribuiu ao seu projecto o segundo lugar, o curador irá agora apresentar recurso hierárquico à Direcção-Geral das Artes (DGArtes) e ao Ministério da Cultura.