Isabelle Huppert: “Dizem-me que nunca fui tão igual a mim própria no teatro, e tomo isso como um elogio”

Caprichosa, turbulenta, imprevisível, distante, definitivamente barricada no seu próprio mundo – a star francesa que com Tiago Rodrigues se aventurou pela primeira vez num texto de Tchékhov não estranhou a protagonista de O Cerejal. Pelo contrário: reconheceu-se, reconheceram-na. E logo se vampirizaram uma à outra.

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Christophe Raynaud de Lage

Cinco meses depois da estreia no Festival de Avignon, Isabelle Huppert diz-se ansiosa pelo reencontro com O Cerejal. Tal como a sua personagem, Liubov, a aristocrata falida que de perda pessoal em perda pessoal consuma e sintetiza a definitiva derrocada da velha sociedade escravocrata russa, há muito que não visita a casa assombrada que Tiago Rodrigues construiu para que ela pudesse finalmente habitar um texto de Tchékhov e construir a sua própria família tchekhoviana.

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Cinco meses depois da estreia no Festival de Avignon, Isabelle Huppert diz-se ansiosa pelo reencontro com O Cerejal. Tal como a sua personagem, Liubov, a aristocrata falida que de perda pessoal em perda pessoal consuma e sintetiza a definitiva derrocada da velha sociedade escravocrata russa, há muito que não visita a casa assombrada que Tiago Rodrigues construiu para que ela pudesse finalmente habitar um texto de Tchékhov e construir a sua própria família tchekhoviana.