Como se trava a luta pelo controlo no novo mapa do poder geopolítico

Há um novo “Atlas do poder” e só os que conseguirem “ver este mapa com clareza serão capazes de controlar o mundo moderno”, lê-se no último estudo do European Council on Foreign Relations.

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A tecnologia digital dá “aos regimes autoritários novas oportunidades para monitorizar e controlar os seus cidadãos" Reuters/DADO RUVIC

“Atlas do Poder – sete campos de batalha de um mundo em rede”, assim se chama a nova publicação do European Council on Foreign Relations (ECFR), um estudo sobre o mundo depois do fim da era pós-Guerra Fria através de sete ensaios que aprofundam os terrenos em que este combate se trava: economia, tecnologia, clima, pessoas, militar, saúde e cultura. Um mundo onde o poder “já não se define pelo controlo da terra ou dos oceanos, ou pela influência normativa do soft power”, mas pelo “controlo sobre os fluxos de pessoas, bens, dinheiro e dados, e através das ligações que estes estabelecem”.

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“Atlas do Poder – sete campos de batalha de um mundo em rede”, assim se chama a nova publicação do European Council on Foreign Relations (ECFR), um estudo sobre o mundo depois do fim da era pós-Guerra Fria através de sete ensaios que aprofundam os terrenos em que este combate se trava: economia, tecnologia, clima, pessoas, militar, saúde e cultura. Um mundo onde o poder “já não se define pelo controlo da terra ou dos oceanos, ou pela influência normativa do soft power”, mas pelo “controlo sobre os fluxos de pessoas, bens, dinheiro e dados, e através das ligações que estes estabelecem”.