O segredo dos especialistas não interessa a ninguém

A DGS pediu pareceres, decidiu com base nas suas conclusões, mas limita-se a comunicar aos cidadãos meia dúzia de palavras que dizem o que entende que deve ser dito sem ter de justificar o que diz.

Que a Direcção-Geral da Saúde (DGS) ia mais dia, menos dia, autorizar a vacinação de crianças entre os cinco e 11 anos já não havia a mais pequena dúvida. O Governo tinha já feito em Novembro uma encomenda de centenas de milhares de doses; a EMA, Agência Europeia do Medicamento e o ECDC, Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças, já se haviam pronunciado favoravelmente pela vacinação dessa faixa etária. Para que tudo ficasse assumido, faltava apenas a decisão da DGS, que para o efeito pediu pareceres à Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 e a um grupo de especialistas.

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Que a Direcção-Geral da Saúde (DGS) ia mais dia, menos dia, autorizar a vacinação de crianças entre os cinco e 11 anos já não havia a mais pequena dúvida. O Governo tinha já feito em Novembro uma encomenda de centenas de milhares de doses; a EMA, Agência Europeia do Medicamento e o ECDC, Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças, já se haviam pronunciado favoravelmente pela vacinação dessa faixa etária. Para que tudo ficasse assumido, faltava apenas a decisão da DGS, que para o efeito pediu pareceres à Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 e a um grupo de especialistas.