Bayern só precisou de ser igual a si próprio

Bávaros ajudaram o Benfica com triunfo sobre o Barcelona por 3-0. Lille e Salzburgo qualificam-se para os oitavos. Atalanta-Villarreal adiado por causa de nevão em Bérgamo.

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Muller: oito golos em sete jogos frente ao Barcelona Reuters/ANDREAS GEBERT

Julian Nagelsmann tinha prometido um Bayern Munique em força total. E, quando isso acontece, são sempre más notícias para os adversários. Os bávaros nem precisaram de carregar demasiado, mas o que fizeram foi mais do que suficiente para derrotar o Barcelona por 3-0 e fecharem o Grupo E da Liga dos Campeões com o pleno de vitórias (Liverpool e Ajax são as outras a fazerem o pleno nesta fase de grupos). Foi mais uma demonstração de força do Bayern e a confirmação de que este Barcelona, mesmo com Xavi em vez de Koeman, não tem andamento para a Champions – mas talvez tenha para a Liga Europa, onde já não jogava desde 2003-04.

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Julian Nagelsmann tinha prometido um Bayern Munique em força total. E, quando isso acontece, são sempre más notícias para os adversários. Os bávaros nem precisaram de carregar demasiado, mas o que fizeram foi mais do que suficiente para derrotar o Barcelona por 3-0 e fecharem o Grupo E da Liga dos Campeões com o pleno de vitórias (Liverpool e Ajax são as outras a fazerem o pleno nesta fase de grupos). Foi mais uma demonstração de força do Bayern e a confirmação de que este Barcelona, mesmo com Xavi em vez de Koeman, não tem andamento para a Champions – mas talvez tenha para a Liga Europa, onde já não jogava desde 2003-04.

Enquanto o Benfica fazia o seu trabalho na Luz frente ao Dínamo de Kiev, o Barcelona tinha grandes dificuldades em fazer o seu num Allianz Arena deserto. Diga-se que se apresentou como uma equipa cheia de boas intenções, mas era impossível pedir mais do que isto frente a uma equipa consolidada como é este Bayern. Os catalães bem tentaram, mas as suas fragilidades ficavam expostas cada vez que o Bayern atacava. Aguentaram pouco mais de meia-hora, até aos 34’, quando Thomas Muller fez o 1-0, após passe de Lewandowski, naquele que foi o oitavo golo do internacional alemão em sete jogos frente aos “blaugrana”.

Ainda antes do intervalo, o Bayern expôs mais uma falha (inesperada) do Barcelona. Aos 42’, Leroy Sané arrancou um remate de fora da área, forte, mas perfeitamente defensável, e o habitualmente seguro Ter Stegen teve uma abordagem disparatada e deixou a bola entrar. Já não havia grandes dúvidas do desfecho deste jogo, era apenas uma questão de números. E Musiala, aos 62’, fez o 3-0 após assistência de Alphonso Davies.

No Grupo G, ainda estava tudo por decidir. Qualquer uma das quatro equipas do agrupamento ainda podia seguir para os “oitavos”. Basicamente, quem vencesse, passava, e foi o que aconteceu com Lille e Red Bull Salzburgo, triunfantes, respectivamente, sobre Wolfsburgo (1-3) e Sevilha (1-0). Na Alemanha, com Fonte e Renato Sanches no “onze”, o campeão francês venceu com golos de Yilmaz (11’), Jonathan David (72’) e Angel Gomes (78’), enquanto os austríacos triunfaram com o solitário golo de Okafor (50’).

No Grupo H, era uma questão de saber a ordem da qualificação entre Juventus e Chelsea. Acabaram por ser os italianos a vencer o agrupamento,  com a sua vitória por 1-0 sobre o Malmö (golo de Moise Kean, aos 18’) e com o empate (3-3) do Chelsea em S. Petersburgo frente ao Zenit. O campeão europeu esteve a perder e a ganhar, acabando por ceder o empate no tempo de compensação – resultado que tirou aos londrinos o estatuto de cabeça-de-série no sorteio de segunda-feira.

A última noite desta fase de grupos da Champions acabou por ficar incompleta. O Atalanta-Villarreal, que iria decidir o segundo qualificado do Grupo F, foi adiado devido ao forte nevão que caiu em Bérgamo – se as condições meteorológicas o permitirem, irá disputar-se nesta quinta-feira. Quanto ao outro jogo do agrupamento, um Manchester United muito alternativo ficou-se por um empate (1-1) frente ao Young Boys, na estreia europeia de Ralf Rangnick como técnico dos “red devils”. Ronaldo e Bruno Fernandes, entre outros, nem para o banco foram, com o alemão a preferir apostar em jovens e outros menos utilizados.