Manuscrito de O Principezinho será exibido pela primeira vez em França em 2022
A exposição Encontro com o Principezinho estará no Museu de Artes Decorativas entre 17 de Fevereiro e 26 de Junho, na sua ala do Palácio do Louvre.
O manuscrito de O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry, nunca exibido em França, estará exposto em Paris entre fevereiro e junho de 2020, anunciou terça-feira o Museu de Artes Decorativas (MAD).
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O manuscrito de O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry, nunca exibido em França, estará exposto em Paris entre fevereiro e junho de 2020, anunciou terça-feira o Museu de Artes Decorativas (MAD).
O escritor, ilustrador e aviador francês escreveu este conto em Nova Iorque e Long Island, nos Estados Unidos, onde esteve em exílio entre Junho e Novembro de 1942.
O manuscrito não saiu dos Estados Unidos desde então, depois do autor o ter confiado à sua amiga, Silvia Hamilton, antes de partir para combater na II Guerra Mundial no norte de África, na primavera de 1943. Esta amiga vendeu depois o manuscrito à Biblioteca e Museu Morgan em 1968, noticia a agência AFP.
Esta instituição privada vai agora ceder a obra escrita à mão temporariamente ao MAD, que vai acolher a exposição Encontro com o Principezinho, entre 17 de Fevereiro e 26 de Junho, na sua ala do Palácio do Louvre.
A exposição incluirá “mais de 600 peças”, como “aguarelas, esboços e desenhos -- na sua maioria inéditos -- mas também fotografias, poemas, recortes de jornais, e correspondências”, divulgou o MAD em comunicado.
O Principezinho, que conta as aventuras em vários planetas de uma criança ingénua mas filosófica, é um dos maiores sucessos da história da literatura mundial. A obra foi publicada em francês e inglês, em Nova Iorque, em 1943.
Antoine de Saint-Exupéry, que morreria durante uma missão sobre o mar Mediterrâneo em Julho de 1944, não assistiu ao destino prodigioso deste conto, que foi publicado em França pela primeira vez em 1946 e está actualmente traduzido para mais de 300 línguas.
O sucesso global deve-se também em parte às aguarelas que ilustram a obra, que permitiram “gravar” a imagem do jovem personagem na memória colectiva.