Detectados 37 casos da Ómicron em Portugal até à data
Quanto a uma possível existência de circulação comunitária desta variante nos períodos analisados até final de Novembro, refere-se que “estes dados sugerem que a circulação terá sido residual”.
Até agora, foram identificados em Portugal 37 casos da variante de preocupação Ómicron, de acordo com o relatório desta terça-feira sobre a situação da diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa). Não foram detectados casos desta linhagem nas amostragens aleatórias semanais. Quanto a uma possível existência de circulação comunitária desta variante nos períodos analisados até final de Novembro, refere-se que “estes dados sugerem que a circulação terá sido residual”, de acordo com uma nota sobre o relatório.
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Até agora, foram identificados em Portugal 37 casos da variante de preocupação Ómicron, de acordo com o relatório desta terça-feira sobre a situação da diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa). Não foram detectados casos desta linhagem nas amostragens aleatórias semanais. Quanto a uma possível existência de circulação comunitária desta variante nos períodos analisados até final de Novembro, refere-se que “estes dados sugerem que a circulação terá sido residual”, de acordo com uma nota sobre o relatório.
Dados divulgados na sexta-feira no relatório conjunto das “linhas vermelhas” elaborado pelo Insa e a Direcção-Geral da Saúde registavam-se 34 casos da Ómicron, que foi recentemente identificada em países da África Austral, tendo, entretanto, sido já detectada em cerca de 30 países à escala global.
Apesar de os dados ainda serem provisórios, a Delta continua a ser a variante dominante no país até 28 de Novembro, com uma frequência relativa de 100%. Nas semanas entre 8 e 21 de Novembro, que têm já as amostragens fechadas e análises concluídas, a Delta teve uma frequência relativa de 100%.
Das mais de 13 mil sequências da Delta analisadas no país, há mais de 100 sublinhagens. Dessas, 34 foram detectadas consecutivamente nas últimas três semanas com amostragens fechadas e análises concluídas ou naquela em que os dados ainda são provisórios.
Aumentando o zoom a algumas delas, um sublinhagem da AY.43 (a AY.43.5) tem representando nas últimas semanas cerca de 4% de todas as sequências analisadas, circulando mais nas regiões Norte e Centro. Tem-se observado que a frequência relativa da AY.4.2 é “tendencialmente crescente” – de 1,8% na semana de 18 a 24 de Outubro para 4,2% na semana de 22 a 28 de Novembro. A sua maior circulação tem sido na região do Algarve. Mesmo assim, indica-se que está “a aumentar a sua frequência noutras regiões, em particular na região de Lisboa e Vale do Tejo”.
Nas últimas amostras, detectaram-se ainda casos associados ao Delta+S:E484Q (várias sublinhagens), “apontando para a ocorrência recente de, pelo menos, três surtos (não relacionados entre si) nos distritos de Évora e Porto e na Região Autónoma dos Açores”. Agora, com a nova análise, há uma confirmação da continuidade destas três cadeias de transmissão.
Até ao momento, foram analisadas 22.533 sequências do genoma do SARS-CoV-2 em Portugal, através de amostras recolhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições.