O ano do ténis russo

Primeiro título na Taça Davis desde 2006 confirma superioridade no ténis masculino.

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EPA/Emilio Naranjo

A selecção masculina da Rússia encerrou a época como tinha começado, ou seja, com mais um triunfo. Em Janeiro, os russos conquistaram a ATP Cup e neste domingo ergueram pela terceira vez a famosa “saladeira” de prata, o troféu da Taça Davis. Com a conquista de três medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio e a vitória na Fed Cup, a mais importante prova feminina por selecções, não restam dúvidas de que a Rússia foi a nação dominadora em 2021.

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A selecção masculina da Rússia encerrou a época como tinha começado, ou seja, com mais um triunfo. Em Janeiro, os russos conquistaram a ATP Cup e neste domingo ergueram pela terceira vez a famosa “saladeira” de prata, o troféu da Taça Davis. Com a conquista de três medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio e a vitória na Fed Cup, a mais importante prova feminina por selecções, não restam dúvidas de que a Rússia foi a nação dominadora em 2021.

A final começou com a vitória de Andrey Rublev, número cinco no ranking mundial, sobre Borna Gojo (279.º), por 6-4, 7-6 (7/5). A maior maturidade e qualidade de Rublev ficaram patentes ao não permitir a Gojo, a jogar o sétimo encontro na competição, qualquer break-point.

Para os croatas, a disputar a final da Taça Davis pela terceira vez nos últimos cinco anos, havia a esperança de levar a decisão para o encontro de pares, onde a melhor dupla do mundo, formada por Nikola Mektic e Mate Pavic, poderia fazer a diferença a seu favor, mas, no segundo singular, Medvedev (2.º) venceu o experiente Marin Cilic (33.º), por 7-6 (9/7), 6-2, num encontro em que anulou o único break-point que enfrentou.

“Estou mais contente pela equipa do que por mim. Temos uma equipa espantosa, um ambiente espantoso. Estou feliz por fazer parte disto e obter os pontos de que necessitamos. Nunca é fácil chegar aqui no final da época, mas são das melhores semanas da minha carreira”, frisou Medvedev, que, a nível pessoal, juntou ainda o seu primeiro título do Grand Slam, ao conquistar o US Open.

Entre os suplentes da equipa russa, estavam ainda mais dois elementos do top 30: Aslana Karatsev (18.º) e Karen Khachanov (29.º).

Apesar de estarem oficialmente a competir sob a designação ROC (Russian Olympic Comittee) — em consequência da decisão Agência Mundial Antidoping de banir o país de todas as competições desportivas por quatro anos — a federação internacional de ténis (ITF) contabilizou o terceiro título da Rússia na Taça Davis, a juntar aos de 2002 e 2006.