Algarve não vai ter espectáculos e festas de passagem de ano
Decisão consensual dos municípios algarvios quer evitar “grande concentração de pessoas”. “Quanto ao fogo-de-artifício, alguns autarcas irão manter essa tradição”, informa Associação de Municípios do Algarve. Algumas iniciativas natalícias também vão ser canceladas.
Não estão “reunidas as condições para permitir a realização de espectáculos na passagem de ano”, decidiram os representantes dos municípios algarvios. A decisão foi “consensualizada em sede de reunião do Conselho Intermunicipal” da Associação de Municípios do Algarve (AMAL) esta sexta-feira, em São Brás de Alportel, informa comunicado daquele órgão.
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Não estão “reunidas as condições para permitir a realização de espectáculos na passagem de ano”, decidiram os representantes dos municípios algarvios. A decisão foi “consensualizada em sede de reunião do Conselho Intermunicipal” da Associação de Municípios do Algarve (AMAL) esta sexta-feira, em São Brás de Alportel, informa comunicado daquele órgão.
“No contexto de pandemia que actualmente se vive, e atendendo à recente evolução epidemiológica”, refere-se, os autarcas deliberaram “não realizar os espectáculos e festas de passagem de ano nos concelhos da região”.
Segundo a nota oficial, “mesmo que estas iniciativas fossem de realização ao ar livre, teriam que obedecer a um conjunto de orientações da DGS que os autarcas afirmam não haver condições para serem cumpridas”, já que estas "implicam uma grande concentração de pessoas”.
A decisão tem, porém, algumas excepções no que concerne o tradicional fogo-de-artifício: "alguns autarcas irão manter essa tradição, sendo que outros decidiram não avançar uma vez que podem promover aglomeração de pessoas”.
A mesma razão é referida para o cancelamento de “várias iniciativas que integravam a programação de Natal", embora não tenham sido ainda adiantas quais.
Salientando que Portugal estará em Estado de Calamidade até 20 de Março, os autarcas da AMAL manifestam-se “conscientes de que esta decisão poderá trazer constrangimentos aos empresários e comerciantes da região”.
Mas reforça-se que “nesta altura, o foco deverá estar centrado na protecção da saúde e bem-estar da população do Algarve” e apela-se a que “continuem a ser cumpridas as recomendações da Direcção-Geral da Saúde”.