Sílvio Vieira já andava convencido de que a palavra está “um pouco gasta” nos palcos de teatro. Porque é impossível não se ser assombrado pelas “palavras riquíssimas, super antigas, de autores mortos”, mas também porque sente que a palavra tem vindo a ser esvaziada “pela comunicação social, pelo audiovisual, pelo teatro, pelo cinema”, regressando sempre aos mesmos clichés e às mesmas frases que, de tão batidas, parecem perder o sentido e deixar de significar coisa alguma. E depois de se ter sentido completamente consumido pela escrita do texto para o seu primeiro espectáculo, As Árvores Deixam Morrer os Ramos Mais Bonitos, estreado em 2019, sabia que a sua próxima paragem criativa (e primeira encenação) teria de fugir à armadilha “textocêntrica”.
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Sílvio Vieira já andava convencido de que a palavra está “um pouco gasta” nos palcos de teatro. Porque é impossível não se ser assombrado pelas “palavras riquíssimas, super antigas, de autores mortos”, mas também porque sente que a palavra tem vindo a ser esvaziada “pela comunicação social, pelo audiovisual, pelo teatro, pelo cinema”, regressando sempre aos mesmos clichés e às mesmas frases que, de tão batidas, parecem perder o sentido e deixar de significar coisa alguma. E depois de se ter sentido completamente consumido pela escrita do texto para o seu primeiro espectáculo, As Árvores Deixam Morrer os Ramos Mais Bonitos, estreado em 2019, sabia que a sua próxima paragem criativa (e primeira encenação) teria de fugir à armadilha “textocêntrica”.