Três detidos e mais de 1500 aves e outras espécies apreendidas em Portugal
Mais de 180 países estiveram envolvidos nas diversas acções desenvolvidas durante a operação promovida pela Interpol. Em Portugal foram desenvolvidas mais de duas dezenas de acções de investigação e/ou fiscalização.
Três pessoas foram detidas e mais de 1500 aves e outras espécies foram apreendidas em Portugal durante a operação Thunder 2021, contra o comércio ilegal de vida selvagem, promovida pela Interpol, anunciaram as autoridades. Em comunicado conjunto, as autoridades nacionais evolvidas nesta operação explicam que a Thunder 2021 permitiu fiscalizar 1516 animais e levou à emissão de 28 autos de contra-ordenação e nove autos de notícia.
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Três pessoas foram detidas e mais de 1500 aves e outras espécies foram apreendidas em Portugal durante a operação Thunder 2021, contra o comércio ilegal de vida selvagem, promovida pela Interpol, anunciaram as autoridades. Em comunicado conjunto, as autoridades nacionais evolvidas nesta operação explicam que a Thunder 2021 permitiu fiscalizar 1516 animais e levou à emissão de 28 autos de contra-ordenação e nove autos de notícia.
A operação, que decorreu durante o mês de Outubro, permitiu deter três pessoas em território nacional e apreender 1549 aves, entre as quais pintassilgos, bicos-de-lacre, tecelões de cabeça amarela, pardais-de-java e tentilhões.
Segundo o comunicado conjunto da GNR, PSP, Autoridade Tributária Aduaneira (AT), Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), foram ainda apreendidos quatro cavalos-marinhos, três crânios de crocodilos, quatro corais brancos, uma concha rainha, duas mandíbulas de raia-viola e uma iguana.
As autoridades apreenderam ainda 100 cactos e 100 plantas de Jade.
Na nota, as autoridades explicam que durante a operação foram realizadas diversas acções de investigação e de fiscalização “para combater o comércio ilegal de vida selvagem e os crimes conexos praticados especialmente sobre a fauna e flora”.
Mais de 180 países estiveram envolvidos nas diversas acções desenvolvidas durante a operação, que teve como objectivo “assegurar que o comércio de animais e plantas não coloque em risco a sua sobrevivência no estado selvagem”, acrescentam.
Em Portugal foram desenvolvidas mais de duas dezenas de acções de investigação e/ou fiscalização, especialmente no âmbito da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção, também conhecida como Convenção de Washington ou CITES.