Supremo dos EUA indica que pode anular direito ao aborto em 2022
Maioria conservadora do tribunal sinalizou que vai validar uma lei do Mississíppi que proíbe o aborto a partir das 15 semanas. Mas as perguntas feitas pelos juízes conservadores mostram que há vontade para devolver a total autonomia de decisão aos estados.
A maioria dos juízes do Supremo Tribunal dos Estados Unidos da América deu indicações de que se prepara para declarar, na prática, que o acesso ao aborto não é um direito protegido pela Constituição norte-americana. A confirmar-se essa decisão — que só será conhecida no Verão de 2022 —, os 50 estados do país vão recuperar a autonomia para proibir o aborto em qualquer circunstância e em qualquer fase da gravidez, o que deixou de ser possível há quase meio século.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A maioria dos juízes do Supremo Tribunal dos Estados Unidos da América deu indicações de que se prepara para declarar, na prática, que o acesso ao aborto não é um direito protegido pela Constituição norte-americana. A confirmar-se essa decisão — que só será conhecida no Verão de 2022 —, os 50 estados do país vão recuperar a autonomia para proibir o aborto em qualquer circunstância e em qualquer fase da gravidez, o que deixou de ser possível há quase meio século.