Bazuca, criptomoeda, teletrabalho e vacina entre as candidatas a “Palavra do Ano”
A votação decorre até à meia-noite de 31 de Dezembro. No ano passado, a vencedora desta iniciativa da Porto Editora foi a palavra saudade.
“Apagão”, “bazuca”, “criptomoeda”, “mobilidade”, “moratória”, “orçamento”, “podcast”, “resiliência”, “teletrabalho" e “vacina” são as dez finalistas à “Palavra do Ano 2021”. A lista, elaborada a partir de propostas de cidadãos e de pesquisas efectuadas no Dicionário da Língua Portuguesa, foi divulgada esta manhã pela Porto Editora.
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“Apagão”, “bazuca”, “criptomoeda”, “mobilidade”, “moratória”, “orçamento”, “podcast”, “resiliência”, “teletrabalho" e “vacina” são as dez finalistas à “Palavra do Ano 2021”. A lista, elaborada a partir de propostas de cidadãos e de pesquisas efectuadas no Dicionário da Língua Portuguesa, foi divulgada esta manhã pela Porto Editora.
A “Palavra do Ano” é uma iniciativa deste grupo editorial, realizada desde 2009. Nessa primeira edição, a palavra eleita foi “esmiuçar”.
A votação decorre até à meia-noite do dia 31 de Dezembro, em www.palavradoano.pt, e a vencedora será conhecida “nos primeiros dias de Janeiro”.
Para a constituição da lista das palavras a concurso contou também o “trabalho permanente de observação e acompanhamento da realidade da língua portuguesa, levado a cabo pela Porto Editora”, segundo o comunicado divulgado esta quarta-feira.
Da lista consta a palavra “apagão”, aludindo ao momento, no início de Outubro, “em que milhões de utilizadores ficaram sem acesso às principais redes sociais, com impacto social e económico a nível mundial”.
Segue-se na lista, por ordem alfabética, a palavra “bazuca”, utilizada pelo primeiro-ministro António Costa para designar o pacote de ajuda europeu destinado “a fomentar a recuperação da economia, na sequência da pandemia”.
“Criptomoeda” é a terceira palavra candidata. “As moedas virtuais encriptadas multiplicam-se e crescem em popularidade e valor, o que tem levado vários países a estudar [os seus] mecanismos de regulamentação”, justifica a PE.
Outro termo que faz parte da lista é “mobilidade”, justificada pelo “agravamento do trânsito automóvel, especialmente nos centros urbanos, e a preocupação com a sustentabilidade e a acessibilidade dos transportes [que] originou múltiplos debates”.
Na lista para a votação online, segue-se “moratória”. “As moratórias de crédito ajudaram muitas famílias e empresas afectadas pelo impacto da pandemia da covid-19”, justifica a Porto Editora.
“Orçamento” é outra palavra candidata, na sequência da “rejeição da proposta de Orçamento do Estado para 2022 no parlamento, [que] levou o Presidente da República a dissolver a assembleia, convocando eleições antecipadas”.
“Podcast” faz parte do elenco de finalistas. O termo, argumenta o grupo editorial, “ganhou popularidade entre os portugueses”, com a multiplicação “dos novos conteúdos difundidos neste formato”.
“Resiliência” é outro termo a votação, e refere-se ao “impacto da pandemia" e das medidas tomadas para a combater “na saúde, na economia e no bem-estar”, que colocaram à prova os portugueses.
Resultante da situação pandémica, surge outro termo a concurso: “teletrabalho”. “Tradicionalmente associado a empresas do sector tecnológico, o teletrabalho foi determinante para assegurar a continuidade de diversas actividades económicas no contexto pandémico”.
A fechar a lista surge “vacina”. “Desenvolvidas em tempo recorde, as vacinas tornaram-se a maior arma contra a covid-19 e Portugal é um dos líderes mundiais na sua inoculação”, refere a Porto Editora.
No ano passado, a palavra escolhida foi “saudade”, que superou, na votação “dos cerca de 40 mil internautas” as palavras “covid-19” e “pandemia”, colocadas em segundo e terceiro lugar, respectivamente.