Um caso da nova variante B.1.1.529 foi identificado na Bélgica
Este é o primeiro caso da variante B.1.1.529 detectado no continente europeu. Cientistas alertam que esta variante tem uma elevada quantidade de mutações e que pode ser mais transmissível.
Foi identificado um caso da variante B.1.1.529 do novo coronavírus no continente europeu. A informação foi avançada pelo ministro da saúde belga, Frank Vandenbroucke, esta sexta-feira, citado no jornal belga Le Soir.
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Foi identificado um caso da variante B.1.1.529 do novo coronavírus no continente europeu. A informação foi avançada pelo ministro da saúde belga, Frank Vandenbroucke, esta sexta-feira, citado no jornal belga Le Soir.
O governante salienta que “não há razões para entrar em pânico” neste momento. “A prudência e a análise científica são certamente necessárias. É uma variante suspeita, mas não sabemos ainda se é perigosa.”
O caso reportado na Bélgica é de uma pessoa que viajou do Egipto e que não foi vacinada contra a covid-19. Essa pessoa começou a ter sintomas no dia 22 de Novembro.
Esta é uma das duas amostras que estavam a ser analisadas na Bélgica para saber se correspondem à nova variante. Marc Van Ranst, médico virologista belga e responsável por um dos laboratórios que trabalha de forma próxima com o organismo de saúde pública local, disse à Reuters que estas amostras foram testadas por serem suspeitas: não eram da variante Delta, que constitui a quase totalidade dos casos na Bélgica.
Esta variante ainda não tem direito a um nome comum porque é demasiado recente e, por isso, chama-se para já B.1.1.529. Trata-se de uma nova variante do SARS-CoV-2 que pode ser considerada uma variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e que já colocou o mundo em sobressalto. A variante chamou a atenção pela elevada quantidade de mutações que apresenta, mais do que outras variantes detectadas até agora. Há o receio de que seja mais transmissível e menos vulnerável às vacinas, mas ainda há também muitas incertezas.