Quinta do Piloto: Moscatéis na categoria do luxo

De dois cascos que começaram a receber vinhos entre 1910 e 1912 chegam ao mercado 50 garrafas (25 de Moscatel Roxo e 25 de Moscatel de Setúbal), que custam 4500 euros cada. É o universo do moscatel da Península de Setúbal a seguir o caminho do vinho do Porto.

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Com garrafas que custam 4500 euros, o moscatel da Península de Setúbal - e a Quinta do Piloto - está a querer seguir o caminho do vinho do Porto dr

Homem de negócios variados, Humberto Cardoso comprou a Quinta do Piloto, em Palmela, no início do século XX, quando o vinho prometia rentabilidades interessantes. Entre 1910 e 1912 criou, na adega, um sistema de evolução de vinhos moscatéis (Moscatel de Setúbal e Moscatel Roxo) que podemos, por analogia, denominar de solera. Não o solera clássico da região de Jerez, com um conjunto de cascos empilhados e comunicação de vinhos entre ambos, mas, se quisermos, um sistema de entrada e saída de uma pequena parte do vinho num só casco.

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Homem de negócios variados, Humberto Cardoso comprou a Quinta do Piloto, em Palmela, no início do século XX, quando o vinho prometia rentabilidades interessantes. Entre 1910 e 1912 criou, na adega, um sistema de evolução de vinhos moscatéis (Moscatel de Setúbal e Moscatel Roxo) que podemos, por analogia, denominar de solera. Não o solera clássico da região de Jerez, com um conjunto de cascos empilhados e comunicação de vinhos entre ambos, mas, se quisermos, um sistema de entrada e saída de uma pequena parte do vinho num só casco.