Jorge Jesus cumpre este sábado (20h30, SPTV1), no Estádio Nacional, frente ao Belenenses SAD, o 600.º jogo da carreira para o campeonato português, competição a que o Benfica regressa ainda com um sentimento de uma certa frustração por não ter vencido em Camp Nou e aumentado as probabilidades de alcançar os oitavos-de-final da Liga dos Campeões.

Jorge Jesus cumpre este sábado (20h30, SPTV1), no Estádio Nacional, frente ao Belenenses SAD, o 600.º jogo da carreira para o campeonato português, competição a que o Benfica regressa ainda com um sentimento de uma certa frustração por não ter vencido em Camp Nou e aumentado as probabilidades de alcançar os oitavos-de-final da Liga dos Campeões.

O treinador português tentou manter a conferência no raio de acção do jogo com os “azuis”, que recentemente mudaram de treinador, mas as perguntas levaram a conversa para Barcelona e para o falhanço de Seferovic, no último suspiro do encontro, o que daria a segunda vitória das “águias” frente aos “blaugrana”, algo que Jesus gostava de ver sublinhado.

“É o regresso ao campeonato, frente a um adversário histórico”, avançou Jorge Jesus, esperando, contudo, “um Belenenses menos forte do que o do passado”. De resto, uma equipa que orientou, recordando vários duelos “muito competitivos" com um emblema “com muita história”, numa declaração em que revela não estabelecer qualquer distinção entre Os Belenenses e o Belenenses SAD. 

“O Belenenses tem uma equipa muito competitiva. Mas o Benfica quer ganhar. O Belenenses não quer perder, mas só nos interessa o triunfo" sublinha, mostrando confiança depois de “uma grande exibição" em Barcelona.

O tema voltava a Camp Nou e a Seferovic, a quem Jesus garante a titularidade no Jamor e a total confiança da equipa. “É o único que tem a certeza de que vai jogar. Mas em vez de estarmos sempre a falar num lance normal no futebol, devíamos valorizar o que o Benfica fez nos dois jogos com o Barcelona, que podia ter vencido. Não sei, aliás, se alguma equipa venceu o Barcelona duas vezes para a Champions. E nós estivemos muito perto de o conseguir”.

A conferência passou ainda em revista os sorteios da Taça de Portugal e do “play-off” de apuramento para o Mundial, e a final da Libertadores, entre o Flamengo e o Palmeiras, do treinador português Abel Ferreira.

Sobre o duelo com os “dragões” nos “oitavos” da Taça, Jesus sublinhou a pouca sorte das duas equipas em matéria de sorteios. “Na Champions, o Benfica e o FC Porto ficaram nos grupos mais difíceis. Agora foi a Taça. E Portugal também não teve muita sorte. O fundamental é manter a tranquilidade, como quando nos saiu o Bayern e o Barcelona”.

Sobre a Libertadores, o ex-treinador do Flamengo explicou que há um ano desejou sorte a Abel, mas que “este ano é diferente”. “Este ano quero que ganhe o Flamengo”, disse, sem hesitar, lembrando a ligação afectiva ao clube e aos jogadores com quem privou no “Mengão”.